O aparecimento de cobras em ambientes urbanos tem sido cada vez mais frequente em Santa Catarina. Os registros, por sua vez, conquistam e surpreendem tanto os curiosos usuários da internet quanto os apreciadores de répteis. No ND+ os bichanos frequentemente chamam a atenção dos leitores e desencadeiam de discussões a reações de pavor.

O fato é: não importa o sentimento, é difícil ignorar uma serpente, sendo considerada um objeto de medo e fascínio por séculos. Um estudo realizado em 2013, inclusive, pode ter descoberto o motivo dessa reação natural, comprovando que cobras podem ocupar um espaço especial no cérebro dos primatas.
A teoria da detecção 4w5n2v
As cobras foram “os primeiros e mais persistentes predadores” dos primeiros mamíferos, diz Lynne Isbell, bióloga evolucionária da Universidade da Califórnia. Segundo ela, esses répteis eram uma ameaça tão crítica que moldaram o surgimento e a evolução dos primatas.
Muitos cientistas assumiram a vantagem com a captura de insetos para a alimentação. Mas Isabell abalou essa visão da evolução em 2006, quando elaborou o livro “The Fruit, the Tree and the Serpent: Why We See So Well” (“A Fruta, a árvore e a serpente: Porque Nós Enxergamos Tão Bem”, em tradução livre).
