Homem ajuda jiboia de 2 metros a atravessar rodovia movimentada 6p6xy

Aposentado Paulo Benitt parou para ajudar a cobra a chegar ao outro lado da estrada em segurança; intenção foi proteger o animal 84w3g

O servidor público aposentado Paulo Benitt, de 59 anos, voltava de um eio entre as cidades de Palmeiras e Piraputunga, no Mato Grosso do Sul, quando de longe avistou uma jiboia de 1,8 metros tentando atravessar a rodovia estadual MS-450, na Estrada Parque de Piraputunga.

Paulo Benitt ajudou a jiboia de quase 2 metros a atravessar rodovia. – Foto: Reprodução/Arquivo PessoalPaulo Benitt ajudou a jiboia de quase 2 metros a atravessar rodovia. – Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Amante da natureza e apaixonado por animais, Benitt resolveu parar e prestar ajuda à serpente. “Fui privilegiado com uma oportunidade única. É claro que parei para ajudar na travessia. Foi uma emoção maravilhosa, neste momento mágico da natureza”, contou.

Acompanhado da esposa Vera Benitt e uma amiga do casal, o aposentado não mediu esforços para facilitar a agem da jiboia em segurança. Estacionou seu jeep e foi ao encontro da cobra. “Segurei ela próximo a cabeça e com a outra mão peguei na cauda. Em certo momento ela tentou enrolar em meu braço, mas segurei firme e ela soltou. A intenção era apenas ajudá-la”, relatou.

A esposa registrou o momento que chamou a atenção de quem ava pela rodovia. Nas imagens é possível ver que um motorista dá a ré ao ver Benitt com a cobra na mão e pergunta o que aconteceu. “Ela estava atravessando lentamente. Acredito que estava atrás de caça. Então, decidi proteger ela antes que alguém asse de carro por cima”.

Mas essa não foi a única vez que Benitt ajudou uma cobra. No ano de 1995, enquanto curtia as férias em uma fazenda em Porto Murtinho, no Pantanal, encontrou uma sucuri na estrada. “Peguei a sucuri e tirei da estrada para seguir a sua trajetória tranquila na mata”, lembrou.

Veja o vídeo: 155p3p

Amante da natureza 163k2g

O aposentado é natural de Aquidauana (MS), mas morou por 35 anos em Florianópolis, na capital catarinense, onde por uns três anos deste período morou em um sítio, em que criava cavalos, ovelhas e galinhas, no Ribeirão da Ilha. “Sempre gostei de preservar a natureza e cuidar dos animais. Nós invadimos o habitat natural deles e nada mais justo do que protegê-los”.

Apesar da ajuda à jiboia, Benitt sabe dos perigos que pode enfrentar e do cuidado que deve ter. “Medo a gente sempre tem, mas o medo faz ter respeito pelo animal”, acrescentou. Após a ajuda, a jiboia seguiu tranquila para uma área de mata.

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