Humanoide de 8,7 milhões de anos desafia cientistas e traz ‘colapso’ para história do mundo 325j26

Estudo inédito feito por cientistas mostra fóssil de macaco antigo que sugere que o homem teria surgido na Europa e depois migrado para a África, e não o contrário 643c4b

Um estudo inédito tem intrigado pesquisadores sobre a origem dos seres humanos. Agora, um fóssil de macaco de 8,7 milhões de anos tem colocado em xeque tudo que se acreditava sobre nossos parentes animais mais próximos.

Cientistas ficam intrigados com a descoberta Fóssil desafia cientistas e a história da humanidade – Foto: Reprodução/Communications Biology/ND

A publicação dos cientistas feita na Communications Biology aponta que, na verdade, o homem teria surgido na Europa e depois migrado para a África, e não o contrário, como aceito atualmente.

A dedução dos cientistas deriva da análise do fóssil Anadolu Views turkey. De acordo com suas conclusões, os vestígios desse primata ancestral sugerem que ele pertencia aos primeiros hominídeos, uma categoria que engloba macacos africanos (como chimpanzés, bonobos e gorilas), seres humanos e seus predecessores.

“Nossas descobertas sugerem ainda que os hominídeos não apenas evoluíram na Europa ocidental e central, mas aram mais de cinco milhões de anos evoluindo lá e se espalhando para o Mediterrâneo oriental antes de eventualmente se dispersarem na África, provavelmente como consequência da mudança de ambientes e diminuição das florestas”, descreve o estudo.

O Anadoluvius é reconhecido como um predecessor dos seres humanos e habitou o planeta quase 9 milhões de anos atrás. Sua estatura era equivalente à de um robusto chimpanzé macho, com um peso variando entre 50 e 60 kg, e ele ocupava um habitat caracterizado por uma floresta de clima árido.

Cientistas descobrem arcada dentária diferenciada no animal Arcada dentária diferenciada do fóssil encontrado – Foto: Reprodução/Communications Biology/ND

O crânio, que foi encontrando em 2015, permanece em excelente estado de preservação, conforme relatado pelo SciTechDaily.

“A completude do fóssil nos permitiu fazer uma análise mais ampla e detalhada usando muitos caracteres e atributos que são codificados em um programa projetado para calcular relações evolutivas. O rosto fica praticamente completo, após a aplicação de imagens espelhadas. A nova parte é a testa, com osso preservado até cerca da coroa do crânio. Os fósseis descritos anteriormente não têm tanto do caso cerebral”, explicou Begun.

Cientistas mostram que fóssil é o primeiro dos macacos n1o6c

As conclusões estabelecem o Anadoluvius turkae como um precursor dos chimpanzés, bonobos, gorilas e seres humanos, indicando que eles migraram da Europa e do Mediterrâneo oriental para a África. Além disso, a pesquisa revela que as populações de macacos nos Balcãs e na Anatólia evoluíram a partir de ancestrais presentes na Europa ocidental e central.

O estudo apresenta evidências que sugerem que é mais plausível que todo o grupo tenha evoluído na Europa, em contraste com a alternativa de ramos distintos de macacos que teriam migrado independentemente da África para a Europa ao longo de vários milhões de anos. Begun observa que, apesar de ser uma proposta preferida por alguns que não aceitam a hipótese de origem europeia, não há provas substanciais para respaldar esse último cenário.

Essas novas descobertas desafiam a perspectiva de longa data que sustentava que os macacos africanos e os seres humanos evoluíram unicamente no continente africano. Embora os vestígios dos primeiros hominídeos sejam amplamente encontrados na Europa e na Anatólia, eles estiveram notavelmente ausentes da África até que o primeiro hominídeo emergiu na região, cerca de sete milhões de anos atrás.

A hipótese formulada pelos pesquisadores é que os ancestrais dos macacos africanos e dos seres humanos possivelmente migraram para a África dentro de um intervalo de 7 a 9 milhões de anos.

“Esta nova evidência apoia a hipótese de que os hominídeos se originaram na Europa e se dispersaram na África junto com muitos outros mamíferos entre nove e sete milhões de anos atrás, embora não provem definitivamente. Para isso, precisamos encontrar mais fósseis da Europa e da África entre oito e sete milhões de anos para estabelecer uma conexão definitiva entre os dois grupos”, finaliza o professor.

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