Foi em julho de 2022 que a moradora de Xaxim, no Oeste de Santa Catarina, Kátia Cozer, resolveu aumentar a família e para isso escolheu um animal de estimação um tanto quanto diferente: uma galinha’galizé’. O mais curioso é que ela não vive no galinheiro como outras, mas sim dentro de casa.

“Resolvi adotar para minha afilhada brincar e pegar sem medo. Tinha uns 15 dias quando fui buscar. Era um sábado chuvoso. Ela piava muito e sentia frio. Deixava ela em uma caixinha com bolsa térmica e um pano para não ar frio. No fim da tarde eu chegava em casa e pegava ela para ficar pertinho de mim”, conta Katia.
Batizada de Matilde, ela já teve muitos outros apelidos: “Co-có , pépi, piu-piu” foram alguns. No início a galinha ficava em uma gaiola de arinho para ficar segura e longe do gato. “Tinha medo que ele pegasse ela”, comenta.
A alimentação quando pequena era a base de comida de pintinho e vitamina na água. Quando cresceu, Matilde ganhou uma gaiola maior e durante a noite sempre fica solta dentro de casa, andando atrás de Kátia, um de seus atempos favoritos. Até banho ela toma.
A galinha cresceu e há cerca de três meses ganhou uma casinha só para ela no pátio da casa, mas durante a noite dorme dentro da casa da família. “Ela sabe o caminho para entrar e vem toda feliz. De manhã abrimos a gaiola e a porta e ela já sabe ir para fora. Hoje, com sete meses, é o xodó da família”, conta.
Com o tempo a convivência com o “irmão” gato é boa e quem foge de medo é o felino. Matilde é a maior companheira de Kátia e está sempre a seguindo.
“Vou ao banheiro e ela vai atrás, vou no quarto, ela vai também. Quando escuta minha vez ergue a cabecinha. Não gosta de ficar sozinha. É muito amável. Até mesmo meu marido se apegou nela e não quer que bote ovos para ficar sempre ‘menininha'”, conta Kátia bem-humorada.