O pescador Tom Lambourn, de 25 anos, capturou uma rara lagosta azul enquanto pescava na costa da cidade de Penzance, na Inglaterra. Ele tirou fotos do crustáceo e devolveu ao mar “muito pequeno para ser trazida à terra”.
De acordo com Lambourn, a lagosta media aproximadamente 30 cm de comprimento, tamanho que é considerado abaixo do permitido para pesca de crustáceos no condado da Cornualha, onde fisgou o bicho.

“Se fosse maior, eu o teria levado ao National Lobster Hatchery”, itiu o pescador, em referência a uma incubadora de lagostas no Reino Unido.
“Mandei para eles algumas fotos e me disseram que é uma em dois milhões”, contou, “então, é muito especial.
Pigmentação diferente 192j4v
Em entrevista ao tabloide Daily Mail, Ben Marshall, supervisor na incubadora britânica, endossou a probabilidade acima: “Lagostas azuis têm uma pigmentação de cor diferente, o que significa que são muito mais difíceis de camuflar”, explica, “acabam sendo presas mais fáceis, o que reduz o número delas.”
De acordo com a publicação, um estudo conduzido pelo professor Ronald Christensen, da Universidade de Connecticut, determinou que as lagostas azuis adquirem essa coloração por meio de uma anomalia genética.
A mutação em questão faz com que essas criaturas produzam níveis excessivos de uma proteína específica, que cobinada com outra molécula, forma o complexo azulado presente na carapaça do animal.
“Suspeito que nasçam mais lagostas azuis do que imaginamos, mas não sobrevivem porque se tornam alvos de predadores”, pontuou Christensen.