Um pequeno tamanduá foi resgatado pelos Bombeiros Voluntários na tarde desta quinta-feira (7) em Pomerode, no Vale do Itajaí. O animal foi encontrado nos fundos de uma casa, sendo recolhido sem nenhum ferimento aparente.
Tamanduá é resgatado nos fundos de casa em Pomerode – Foto: Bombeiro Voluntários/Reprodução ND
Conhecido como tamanduá-mirim ou tamanduá-colete (Tamandua tetradactyla), o animal foi resgatado por volta das 16h40, na Rua Alfredo Hoge, região central da cidade.
Após recolher o animal, os bombeiros o encaminharam para o Zoológico de Pomerode, onde foi entregue para um biólogo e veterinário que ficou responsável pelos seus cuidados.
O resgate do tamanduá foi realizado na tarde desta quinta-feira (7) – Vídeo: Bombeiro Voluntários/Reprodução ND
Tamanduá-mirim 2y85n
De acordo com informações da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), o tamanduá-mirim tem um padrão de coloração que lembra um “colete” escuro. O restante de sua pelagem possui uma cor que varia do amarelo ao marrom pardo.
O animal é mais ativo durante a noite. Ao longo do dia ele costuma procurar por árvores ocas para descansar. O hábito de se locomover principalmente no chão e em árvores é chamado de escansorial.
Os tamanduás geralmente vivem em ambientes savânicos ou florestais, como matas de galeria e a floresta tropical, além de ser encontrado eventualmente em mangues. Ao se sentir ameaçado, ele adota uma postura “bípede”, apoiando-se nos membros posteriores e na cauda para parecer maior e mais ameaçador.
Algumas espécies de tamanduás utilizam a cauda como cobertor 196w3a
Um vídeo compartilhado pela página Biodiversidade Brasileira mostra um tamanduá-bandeira super aconchegado enquanto tirava uma soneca. Para se cobrir e ficar aquecido, ele utiliza a própria cauda como cobertor.
O tamanduá-bandeira quando vai tirar um cochilo, utiliza sua cauda como cobertor! Isso ajuda na sua camuflagem além de funcionar como isolante térmico.pic.twitter.com/Xst5GnrzOJ