O Zoobotânico de Brusque, no Vale do Itajaí, abriga as mais diversas espécies de animais, inclusive os répteis que mais atraem a curiosidade do público: as serpentes. O ND+ te mostra as residentes do zoo e as curiosidades sobre elas.

O serpentário do Zoobotânico está aberto à visitação do público, sendo composto por serpentes, aranhas, lagartixas e lagartos com representantes nativos e exóticos. Um espaço reservado a visitantes, curiosos e pesquisadores.
As serpentes do zoo são a grande atração e os visitantes podem observar diferentes espécies entre peçonhentas e não-peçonhentas. Atualmente as duas pítons do parque possuem 37 kg (fêmea) e 25 kg (macho), medindo cerca de dois a três metros de comprimento.
Os dois são carinhosamente chamados de Belinha e Zangado. Apesar do tamanho, elas não possuem peçonha, isto é, não são consideradas cobras venenosas.
As Pythons fazem parte de um gênero de serpente originária da Ásia ou África, que não possui dentes inoculadores de veneno. Apesar de causar espanto pelo tamanho, elas não são perigosas. Elas têm presas afiadas curvadas para dentro, para poder agarrar sua presa. As cobras pítons variam de quatro a seis metros de comprimento.

Uma das curiosidades do comportamento das serpentes é que elas adoram mergulhar enquanto a troca de água é realizada. É o caso da Belinha, a píton-indiana fêmea de 37 kg, que sempre gosta de entrar e sair do tanque quando está em processo de limpeza.
A única serpente peçonhenta do Zoobotânico é a cascavel Crotalus durissus. Pesquisadores vêm estudando o veneno da cascavel, que mostra ser bastante promissor para combater doenças infecciosas ou degenerativas.
Em 2019, pesquisadores da Fiocruz isolaram uma proteína do veneno da cascavel e a utilizaram na terapia contra Leishmaniose, e resultados recentes já mostram boa resposta. A cascavel do zoo, Georgina, foi apreendida em uma caixa dos Correios e hoje faz parte do serpentário.
Fato de grande curiosidade é sobre o manejo de serpentes. Elas recebem alimentação quinzenalmente com ratos abatidos, previamente pesados com quantidade necessária para as necessidades fisiológicas, via de regra, 10% do peso da serpente, variando pouco com relação à espécie e idade do animal.

Em geral, as serpentes mais jovens precisam de mais alimento devido à maior demanda metabólica, ao o que, as serpentes adultas ou idosas necessitam de alimentos em menor quantidade, por terem o metabolismo mais lento.
Como esses animais chegam ao Zoobotânico? 4vb3q
Todos os animais do Parque chegam por órgãos ambientais como Polícia Ambiental, IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), FUNDEMA (Fundação Municipal de Meio Ambiente), CETAS (Centros de Triagem de Animais Silvestres), ou IMA (Instituto do Meio Ambiente).

No caso das serpentes, as jiboias e cobras-do-milho, assim como outras espécies de serpentes não-peçonhentas são comumente mantidas como pet, porém, a maioria ilegalmente. Foi o caso de parte das nossas jiboias que foram encontradas numa caixa de Correio, sendo enviadas ilegalmente enroladas dentro de uma meia.
O horário de funcionamento da Fundação Ecológica e Zoobotânica é de segunda a sexta de 8h às 17h. As visitas são guiadas no Zoobotânico e ocorrem de terça a sexta-feira, das 8h às 10h30 e das 13h às 15h30.
Agende sua visita ao Zoobotânico pelo telefone/WhatsApp (47) 3351-1481.