Esporte do momento, beach tennis tem pontos a melhorar na base 3x6y6u

Atletas, professores e incentivadores do beach tennis veem que a modalidade precisa ter maior espaço e importância da CBT para formar novos talentos 3o154h

O beach tennis é o esporte do momento, ainda mais que estamos entrando no verão. A modalidade tem crescido a olhos vistos, basta um olhar pelas vias de Florianópolis e do interior de Santa Catarina para ver o surgimento de inúmeras quadras para a prática do esporte.

Beach Tennis é o esporte que mais cresce e tem atletas de todas as idades – Foto: Cristiano Andujar/CBT/NDBeach Tennis é o esporte que mais cresce e tem atletas de todas as idades – Foto: Cristiano Andujar/CBT/ND

No entanto, ainda há processos para serem revistos em busca de uma profissionalização do esporte. Melhor, para que novos atletas surjam e se desenvolvam para chegar ao nível do atleta referência André Baran, de Brusque, um dos melhores do mundo na atualidade.

O grupo New Generation BT encaminhou recentemente uma série de questões para a CBT (Confederação Brasileira de Tênis). A entidade regulamenta a modalidade no Brasil, mas há queixas sobre subaproveitamento e pouco investimento para que novos Barans apareçam no cenário. Entre as questões levantadas está a parte de ranqueamento de atletas na base, principalmente no desnivelamento que acontece na categoria sub-16.

“Atualmente o Ranking ITF World Tour e o Ranking ITF Junior sobrepõem o Ranking Nacional das categorias Sub 16 e Sub 14. Atletas que jogaram praticamente todas as etapas na categoria acabaram sendo prejudicados. Alguns deles chegaram a ficar em quinto ou sexto lugar no Ranking Nacional porque não jogaram e não pontuaram na categoria Sub 18, que tem peso maior de pontuação. Já outros atletas da Sub 16 que jogaram apenas um ou dois torneios na categoria Sub 18, mesmo perdendo na primeira rodada, aram na frente dos atletas que jogaram as etapas na categoria correta. Isso é inaceitável. Várias famílias de atletas da categoria Sub 16 estão preocupadas e com razão, pois não querem que seus filhos pulem etapas”, diz um trecho do manifesto enviado à CBT.

Beach tennis, uma das modalidades “da moda” em todo País – Foto: Lucas Colombo/SRM/Divulgação/NDBeach tennis, uma das modalidades “da moda” em todo País – Foto: Lucas Colombo/SRM/Divulgação/ND

Disparidade técnica e física 592s5y

A queixa remete aos campeonatos mais recentes com aval da CBT, que tem sede em Florianópolis, e da ITF. Segundo Valéria Batistuzo Garcia, da New Generation BT, a diferença física e técnica por causa da idade pode desmotivar os jovens:

“Imaginem atletas que estão subindo para a Sub 16, com 15 anos, terem que jogar contra atletas experientes de 17 e 18 anos para tentarem uma boa pontuação no ranking da Sub 16? Fica muito complicado”.

A Confederação foi procurada pela reportagem para comentar sobre o que tem sido feito para contribuir com o crescimento da modalidade no Brasil. Jeferson Pinto, coordenador nacional de Beach Tennis da CBT, comentou sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido

“Nossa missão é fomentar cada vez mais o esporte. Trabalhamos junto com as nossas 27 federações para que isto aconteça, auxiliando e trabalhando em conjunto a elas. Já temos no nosso rol as 4 categorias de base em desenvolvimento: 12, 14, 16 e 18 anos”, comentou.

Odilon Machuca, instrutor e entusiasta do beach tennis, tem uma opinião contrária ao que diz a confederação. Segundo ele, o trabalho deveria estar sob responsabilidade de outras mãos, até porque o tênis de quadra demanda muito.

“No meu ponto de vista, nem a CBT nem a ITF deveriam cuidar do beach tennis até porque não dão a devida atenção ao esporte, vide o que aconteceu no mundial de seleções em SP no início do mês. Ao invés de adiar a final do torneio resolveram proclamar Itália e Brasil campeões mundiais sem a disputa final”.

Odilon Machuca (E) em partida de beach tennis – Foto: Reprodução/NDOdilon Machuca (E) em partida de beach tennis – Foto: Reprodução/ND

Família no beach tennis 315p5z

Mãe de uma atleta de 14 anos, Ana Paula Pavan complementa as dificuldades enfrentadas pela disparidade das categorias e rankings. Ela aponta que a sobreposição do ranking da CBT e da ITF causa uma diferença grande no desenvolvimento.

“Olhando o regulamento da CBT, não compensa jogar a categoria 16, porque temos outras coisas que sobrepõem esse ranking. A gente fica preocupado porque ela tem 14 anos ainda, vai completar 15 em março, mas ela já é considerada que ela já pode jogar um torneio BT10”.

Por fim, o representa da CBT, Jeferson Pinto, reforça: “Entendemos que o beach tennis tem um enorme potencial a ser devolvido não só no Brasil, mas também no mundo inteiro e trabalhamos para isso. Os resultados podem ser vistos no recente título mundial na categoria juvenil. No Pan-Americano da modalidade também tivemos excelente destaque e levamos o ouro na maioria das categorias”.

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