Você sabia que trocar as roupas de cama podem ter um impacto significativo na saúde? Um estudo realizado pela Amerisleep, fabricante de colchões nos Estados Unidos, revelou que o prazo de uma semana é suficiente para que as fronhas acumulem mais bactérias do que as encontradas em um banheiro sujo.

A Amerisleep analisou fronhas e lençóis mantidos nas camas por períodos variando entre uma a quatro semanas.
O estudo sugere que uma fronha com mais de três semanas de uso pode possuir até 3 milhões de bactérias. Esse número é 17,4 mil vezes maior do que o encontrado em um banheiro sujo. Já os lençóis com uma semana de uso tinham 5 milhões de bactérias.
Quais são as bactérias encontradas nas fronhas? 12522b

Os pesquisadores identificaram várias bactérias perigosas nas fronhas e lençóis não trocados com frequência:
- Bastonetes gram-negativos: podem causar pneumonia e são particularmente perigosos para indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, como idosos e crianças;
- Bactérias gram-positivas: podem causar infecções de pele e intoxicação alimentar.

Além das bactérias, dormir com roupas de cama não lavadas regularmente pode causar ou agravar uma série de condições, como acne e alergias. Outros micro-organismos encontrados incluem ácaros e fungos.
Dada a quantidade de bactérias, que podem se acumular em fronhas e lençóis, os especialistas indicam que as trocas devem ser feitas semanalmente para minimizar os riscos à saúde.