Daniell Koepke sofre de um distúrbio do trato digestivo que provoca dor abdominal e constipação intestinal e diarreia recorrentes chamado de síndrome do intestino irritável (SII). Para tratar sua condição, ela começou a realizar transplantes de cocô caseiros.

Daniell fez transplante de cocô devido a síndrome de intestino irritado 6i3q
As fezes em questão eram de seu irmão e de seu namorado, e embora tenha trazido algum alívio inicial, Daniell acabou adquirindo uma série de novos problemas de saúde.
Ela, que sofria com a síndrome do intestino irritável desde a universidade, fez uso de antibióticos e dieta limitada para tratar seus sintomas, mas estava tolerando cada vez menos alimentos.
Devido as suas dores constantes e perda de peso, ela decidiu fazer transplantes fecais caseiros. No começo, a mulher utilizou as fezes do irmão e obteve alguma melhoria, mas com o tempo Daniell percebeu que teve uma piora em sua acne.
Transplante de cocô traz consequências 1t265x

Ela logo associou o aparecimento das espinhas com o histórico de acne hormonal de seu irmão. Mudando para as fezes de seu namorado, Daniell viu sua acne desaparecer, mas experimentou um aumento significativo em sua depressão.
“Acho que para a maioria das pessoas seria assustador fazer um transplante fecal, especialmente quando é caseiro. Também acho que a maioria das pessoas saudáveis não sabe como é chegar a um ponto em que sua qualidade de vida é tão baixa que sente que não tem outras opções”, disse Daniell a Netflix, para o documentário “Hack Your Health: The Secrets of Your Gut”.
Riscos dessa prática 1u1j6h

Apesar dos resultados mistos e dos novos desafios enfrentados por Daniell, especialistas alertam veementemente contra a prática de transplantes fecais caseiros, enfatizando os riscos associados à transferência de bactérias e hormônios não desejados, além da falta de garantia de eficácia e segurança do procedimento.