Camboriú 141 anos: 3 curiosidades sobre a cidade 136c4s

Neste sábado (5), a cidade de Camboriú está em festa: são comemorados os 141 anos de emancipação do município. Uma programação de oito dias foi organizada pela prefeitura, culminando em eventos como a Festa dos Amigos e corte de bolo da cidade.

> Confira a programação completa do aniversário de Camboriú

3 curiosidades de Camboriú 5u3c5k

Em homenagem à data especial, o ND Mais separou três curiosidades relacionadas à história e cultura da cidade aniversariante. Veja:

1 – Origem do nome 663y5i

Muitos se perguntam o que o nome da cidade significa. Para ajudar a desvendar o “mistério”, o portal conversou com o historiador e escritor Isaque de Borba Corrêa. Ele explica que a origem do nome é indígena.

“Camboriú origina-se de ‘Cambori Guassu’. É uma composição de duas palavras, substantivo e adjetivo. ‘Cambori’ é robalo na língua guarani. E ‘Guassu’ é grande. Literalmente, é robalo grande”, diz.

Segundo Borba, a lei que cria o município, datada em 1884, o denomina como “Cambriú”. A cidade ou a ser chamada de Camboriú de maneira oficiosa.

“Foi uma construção que alguns intelectuais aram a escrever, como o pessoal de cartório e os vigários, porque é o termo mais elaborado e, de fato, é mais bonito”, revela.

2 – Capital do mármore b3a6u

Quem a pelo portal da cidade, feito inteiramente de mármore, ou pelo paço municipal, com várias pedras à vista na construção, pode não imaginar  o motivo por trás dessa arquitetura.

No século XX, a cidade ganhou o título de “Capital do Mármore”, por ter a extração de mármore e granito como uma das principais atividades econômicas do município.

“Com o fim do ciclo da agricultura, Camboriú se apegou à questão das pedras, de um modo geral, o paralelepípedo foi uma matriz econômica por muito tempo. Escolheram o capital do mármore porque é uma pedra de maior valor, mas foi um ciclo muito pequeno”, conta o historiador.

Na última quarta-feira (2), inclusive, foi inaugurada uma escultura em homenagem aos broqueiros, trabalhadores que ajudaram a construir a cidade. A obra foi produzida com placas antigas de sinalização de trânsito e de ruas, pelo artista plástico Jaison Bittencourt.

O monumento de quatro metros está localizado na Praça do Broqueiro, em frente ao Ginásio Francisco Duarte de Souza, na rua Jesuíno Anastácio Pereira.

3 – Capital de missões 2z725k

As festividades de cunho religioso estão entre as marcas de Camboriú. No município, duas delas são muito conhecidas: a Festa do Divino Espírito Santo e o Congresso dos Gideões. As comemorações, inclusive, são amparadas por lei.

A Lei Municipal nº 3382/2022 declara patrimônio cultural imaterial do Município de Camboriú a Festa do Divino Espírito Santo. Já a Lei Municipal nº 3316/2021 institui a Semana Municipal dos Gideões na cidade.

Em maio de 2010, pela Lei nº 15.152/2010, a cidade ou a ser denominada como a Capital Catarinense de Missões. Curiosamente, a lei foi sancionada pelo então governador Leonel Pavan, que hoje é prefeito da cidade.

O historiador Isaque de Borba lembra que o congresso dos Gideões foi responsável por alavancar o número de pessoas que visitam a cidade nos últimos anos.

“O Gideões foi um ponto de virada, por causa da imensa propaganda que fazia em toda a América. Isso trouxe muita gente para cá, tornou-se conhecido em boa parte do Brasil e boa parte da América do Sul”, comenta.