Pós-verão: os tratamentos mais procurados para recuperar a pele durante o outono e o inverno o6s6h
Após um período de exposição intensa ao sol, a pele tende a perder água, ficando ressecada e sem viç ...
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Navegar para o conteúdo principal da páginaHá séculos a ciência – substantivo feminino – vem transformando a humanidade. Foi com ela que se pôde descobrir sobre a radioatividade, como viajar para o espaço e até mesmo como funciona o GPS.
Todas essas descobertas citadas têm uma coisa em comum: foram realizadas por mulheres. Elas abriram caminho para que muitas outras meninas sonhassem em, um dia, trabalhar em meio a tubos de ensaio e células.
No rol de brasileiras cientistas e de mente inovadora figura uma catarinense do interior de Canoinhas, no Planalto Norte, que encontrou nas salas do Instituto Butantan (São Paulo), uma maneira de realizar o sonho que nasceu ainda quando criança: trabalhar com ciência.
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o ND+ homenageia mulheres que estão há um ano atuando na linha de frente do combate à Covid-19.
Uma destas mulheres é Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, de 60 anos. Cientista e pesquisadora que atualmente trabalha como diretora do Centro de Desenvolvimento e Inovação do Instituto Butantan, ela é uma das responsáveis por pesquisar o soro anti-Covid, que está em desenvolvimento e pode ajudar no tratamento da doença.
A trajetória de Ana começa na pequena comunidade de Felipe Schmidt, que fica a cerca de 30 quilômetros do Centro de Canoinhas. Bisneta de imigrantes poloneses que vieram ao Brasil em busca de uma vida melhor, a família de Ana trabalhava na região com comércio e plantações.
Durante os dez primeiros anos, Ana cresceu e iniciou os estudos no pacato distrito. Porém, para que pudesse sonhar com voos maiores era preciso ir mais longe. Por isso, quando estava prestes a entrar no “ginásio” – equivalente ao período entre o 5º e 9º ano do ensino fundamental – os pais viram que era hora de mudar.
Com as malas prontas, a família percorreu os 79,2 quilômetros que ligam as cidades de Canoinhas e União da Vitória, no Paraná, para começar uma nova vida. Lá, Ana ou anos dividindo sua rotina entre o Paraná e Santa Catarina, já que estudava no município catarinense de Porto União, que faz divisa com a cidade.
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Aos 16 anos já sabia o que queria fazer da vida: trabalhar com saúde na área de farmácia e bioquímica. Por isso, no último ano do colegial, partiu rumo a Curitiba, capital paranaense, e iniciou um intensivo para garantir vaga na UFPR (Universidade Federal do Paraná).
“Na época, a faculdade da capital era a mais próxima para fazer algum curso. Então, me mudei para lá, fiz o super intensivo e ei no vestibular. Eu tinha certeza sobre o que eu queria fazer e que minha área seria essa. Mas, ao decorrer dos anos eu vi que na região de Curitiba não tinha muitas opções e, mais uma vez, vi que precisava ir para outro lugar”, relembra.
A “coceirinha da mudança” só crescia no coração de Ana. Ambiciosa, determinada e focada, a pesquisadora sabia que para trabalhar com o que amava precisaria, mais uma vez, mudar de cidade. E essa certeza só aumentou após um eio da faculdade.
“No último ano eu fiz um eio em fábricas, empresas farmacêuticas e institutos do eixo Rio-São Paulo. Um desses lugares foi o Butantan, onde me encantei. Quando eu entrei ali, tive certeza que era onde eu queria trabalhar“, conta.
E ela não perdeu tempo para realizar o desejo: já na visita, pediu aos responsáveis uma vaga de estágio e, para sua felicidade, foi aceita. Então, quando terminou a faculdade, ela fez – mais uma vez – as malas e partiu rumo à São Paulo, onde começou um curso de aperfeiçoamento e ou a estagiar no setor de produção de vacinas.
Além disso, durante o estágio, também atuou em uma das unidades do Butantan ligada a OMS (Organização Mundial de Saúde) na parte de imunologia, área que mais fascinava a pesquisadora.
Mas, nem tudo nessa história foi fácil. Mesmo trabalhando no emprego dos sonhos, Ana sofria a pressão do pai que, há 638 quilômetros de distância, queria que ela voltasse ao Paraná para abrir uma farmácia.
“Ele sempre teve esse jeito empreendedor e queria muito que eu voltasse para trabalhar com eles lá (em União da Vitória). Mas o que eu queria era a pesquisa. Durante este tempo eu logo consegui uma indicação para fazer um curso de pós-graduação e, depois, o mestrado na área de biologia molecular. Mas mesmo durante esses cursos a pressão continuava”, pontua.
Porém, como uma luz ao fim do túnel, uma oportunidade apareceu e ajudou Ana a moldar seu futuro. “Durante o mestrado surgiu um concurso para pesquisador do Estado de São Paulo. Como tinha essa pressão do meu pai, pensei: ‘essa é minha chance, preciso ar nesse concurso'”.
A “teimosia” de ir em busca do que queria deu certo: ela ou no concurso e se tornou pesquisadora do governo estadual, cargo que exerce até hoje.
Depois disso, o currículo só cresceu:
“Além disso, no Butantan também continuei crescendo, montando projetos e equipe, conseguindo auxílio. Até que em 2000 submetemos um trabalho em um edital da Fapesp, para os centros de excelência criarem parcerias com empresas para trabalhar em projetos de inovação. Eu gostei muito desse desafio de criar esses projetos com a iniciativa privada. Foi onde eu me encontrei”, conta Ana.
E é com isso que ela trabalha há anos dentro do instituto. Atualmente, a canoinhense é diretora do Centro de Desenvolvimento e Inovação do Instituto Butantan, onde comanda 12 laboratórios e dezenas de pesquisadores, com foco em projetos de grande interesse de instituições.
“Eu sou a responsável por conseguir a infraestrutura, garantir a verba e tocar os projetos, além de orientar futuros pesquisadores”, diz.
Apesar de atuar em um ambiente que ainda é denominado por homens, Ana afirma que nunca sentiu resistência durante sua carreira devido ao gênero. Para ela, isso acontece por que está sempre focada e decidida sobre o que quer fazer.
“Olha, acho que devido a minha criação, nunca percebi muita resistência de gênero. Quando eu cheguei no Instituto era um ambiente muito masculino. Mas, na minha vida, em sempre tive contato com mulheres fortes, como minha mãe e minha vó. Na escola, até o colegial, eu só tive diretoras e professoras mulheres. Na faculdade, minha cabeça era muito focada em sempre vencer todas as resistências. Então, nunca percebi algum impedimento, já que sempre foquei muito no que queria”, conta.
Além disso, ela conta que a família sempre a apoiou em todas as decisões, pois considera o estudo e a formação uma questão de honra. Ela foi a primeira pessoa da família que garantiu um diploma na universidade.
“Tanto que com meu pai não tinha discussão. Lá atrás, ele não pensou duas vezes em deixar o comércio e a plantação para se mudar e garantir a educação dos filhos. Também por ver tudo isso, a minha responsabilidade é muito maior em batalhar e conseguir as coisas”, enfatiza.
Apesar do foco, Ana ainda atua em uma área que há anos vem sendo desvalorizada no Brasil. Com as fake news, por exemplo, a ciência vem sendo desacreditada por boa parte da população.
Porém, ela acredita que a pandemia de Covid-19 ajudou a reviver a importância da área. “Se alguém ainda tinha alguma dúvida, durante esse período ficou evidente como ela (a ciência) é importante de um modo geral. Você tem ciência em todas as áreas, ela move tudo”.
Ao mesmo tempo que ganha espaço, na contrapartida os incentivos para a área são cada vez menores. A proposta orçamentária deste ano, elaborada pelo governo federal e apresentada no Congresso Nacional, mostrava que o Ministério da Ciência e Tecnologia teria um investimento de R$ 2,7 bilhões em 2021, cerca de um bilhão a menos que o reservado no ano ado. Em 2019, o valor era de R$ 5,7 bilhões. Segundo Ana, falta uma política clara de investimento em ciência.
“Tivemos um momento em que a gente teve que mostrar ao mundo que fazíamos pesquisa para estar bem ranqueados nas publicações internacionais. Por isso, houve muito investimento por meio das políticas (públicas). Depois, o mundo começa a perceber que o dinheiro é finito. Cada vez mais os projetos precisam de tecnologias melhores e que são caras. Por isso eu vejo que, atualmente, os incentivos estão focados para projeto maiores do que para os básicos. Mas esses projetos (básicos) também são importantes”, pontua.
A pesquisadora também afirma que não são todos os lugares do país que possuem o mesmo incentivo para ciência e que uma das formas de valorizar a área seria pensar em projetos regionais e focar neles.
“Acho que falta mais uma política científica de direcionamento, de incentivar dentro de uma política nacional no que seremos bons e trabalhar nisso. E acho que não deve faltar ideia. Quando você trabalha em assuntos, seja municipais ou mundiais, sempre tem uma forma de incentivar”, diz, destacando que existem outras maneiras que podem ajudar no incentivo à ciência, como as parcerias público-privadas.
Apesar de já ter se ado um ano desde que o primeiro caso foi confirmado no Brasil, o cenário ainda é de preocupação. No meio do caos, a palavra “Butantan” invadiu a casa das pessoas e o instituto, que tem mais de 120 anos de história, voltou a ser destaque nacional, principalmente após o anúncio de que seria um dos responsáveis por produzir vacinas contra a Covid-19.
Mas o trabalho vai muito além das vacinas. Há uma série de outros projetos paralelos em andamento com o objetivo de descobrir soluções para lidar com o já não tão novo coronavírus, e um deles é liderado por Ana: a criação de um soro anti-Covid que, se aprovado, poderá ajudar no tratamento de pacientes que contraírem o coronavírus.
“Com o meu grupo, nós fazemos aquilo que o Butantan é especialista: soro. Em colaboração com a USP (Universidade de São Paulo) nós tivemos o ao vírus isolado. Trouxemos ele para o instituto, onde produzimos uma maior quantidade e, através de outra parceria, fizemos a inativação dele. Afinal, não podemos andar com o coronavírus circulando por aí”, afirma aos risos.
Com os resultados positivos dos primeiros testes em animais, o grupo pediu a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no dia 2 de março, para iniciar os testes em humanos. A previsão era de que as observações do órgão chegassem na sexta-feira (5) – depois que a reportagem do ND+ entrevistou a cientista.
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Mais de 3 mil frascos do produto já estão prontos. Assim que os testes em humanos forem liberados, pacientes internados com problemas nos rins, no Hospital dos Rins de São Paulo, e os que possuem comorbidades e que estão no Hospital das Clínicas, também na capital paulista, devem ser os primeiros a receber o soro.
Mas, enquanto aguarda as próximas etapas, a pesquisadora reforça a importância das pessoas se vacinarem já que, atualmente, está é uma das principais formas de frear o contágio do vírus.
“Eu espero que tenha vacina o mais rápido possível, já que ela é a forma mais inteligente para se prevenir. As pessoas têm que se vacinar. Porém, enquanto isso não acontecer, precisam continuar tomando todos os cuidados necessários, tendo responsabilidade com o próximo”, salienta.
Ao olhar toda a trajetória de Ana, pouco se pensa que tudo começou no interior de Santa Catarina. Mas com determinação, força de vontade e muito, mas muito foco, ela conseguiu conquistar seu espaço em uma área que ainda está longe de ser a preferida da maioria dos brasileiros. Por isso, para as futuras cientistas, ela deixa um recado – e um convite:
“Eu acredito muito na ciência. Para atuar nesta área precisa estudar muito, precisa de incentivo, precisa de infraestrutura e precisa correr atrás quando existe algum problema.
Eu acredito que não deve faltar dinheiro para a ciência, mas tem que ter programas e políticas bem definidas. Agora, quando se tem foco, você consegue aquilo que quer do começo até o fim.
Por fim, se eu posso deixar um recado é: venham para ciência”.
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