Jovem de Pomerode recebe transplante de pulmão – Foto: Divulgação/Rosemeri Kohls/NDA vida de Isis, de apenas 22 anos, já é marcada por uma longa batalha contra uma doença respiratória grave e pouco conhecida: a pneumonite por hipersensibilidade crônica. Desde os primeiros sintomas, que apareceram em agosto de 2020, a jornada da jovem tem sido de persistência e esperança.
A doença inflamatória decorre da inalação de partículas nocivas, como o pó, por exemplo. Conforme a mãe, Rosemeri, após anos de cansaço físico extremo, tosse seca constante e uma série de exames e tratamentos, Isis recebeu o diagnóstico definitivo em dezembro de 2022, depois de uma biópsia pulmonar.
“Entre consultas e exames, a Isis precisou ficar internada. Ela teve duas pneumotórax. Na segunda, o pneumologista falou que ela precisaria de um transplante bilateral e aí a luta começou”, lembra a mãe.
A família, que vivia em Pomerode, no Vale do Itajaí, precisou mudar toda a rotina. Mãe, pai e filha, se mudaram em novembro de 2024 para Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A jovem precisava ficar mais próxima do Hospital Santa Casa de Misericórdia, referência no procedimento de transplantes.
“No primeiro momento foi um choque pra ela e para todos da família, pois mudaria tudo. Foi mudança não só de casa, mas de estado. Eu e meu esposo Jair largamos nossos empregos para acompanhar nossa filha para essa nova etapa da vida dela”,
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Isis entrou na lista de prioridade máxima na fila nacional para o transplante de pulmão após um agravamento do seu quadro. O doador teria que ser compatível com grupo sanguíneo e estrutura corporal.
Antes de receber o transplante, a jovem compartilhou uma publicação nas redes sociais encorajando a doação de órgãos. “Eu que falava que jamais deixaria nossa pequena Pomerode, agora me encontro em uma capital. Estou aqui aguardando um doador compatível”.
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Isis realizou o transplante no dia 28 de março de 2025. “Graças ao ‘sim’ de uma família, a minha filha teve a segunda oportunidade de respirar, viver”, conta a mãe.
A cirurgia foi um sucesso, mas a recuperação segue sendo um desafio diário. “A Isis permanece na UTI. Ela faz diálise diária, usa traqueostomia, se alimenta por sonda e está em processo de fisioterapia. Ela ainda não consegue ficar de pé ou caminhar. Ela também não consegue falar por conta do traqueo”.
A previsão do retorno para casa, só deve acontecer após 12 meses do transplante. “Ela está bem ansiosa para poder fazer as coisas básicas do dia a dia sem se preocupar quando acabar o cilindro de oxigênio. Estamos todos ansiosos para voltar pra casa”.
Veja algumas fotos da jovem antes e após descobrir a doença 5r1p1s
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Com os altos custos da permanência em Porto Alegre, que incluem moradia, transporte, alimentação e medicamentos, familiares e amigos de Isis organizaram um pix solidário, o ‘Respira, Isis’ para arrecadar fundos e manter o e à jovem até que ela esteja apta a retornar para casa.
Para contribuir com qualquer valor o pix solidário é o [email protected]. A campanha segue até o dia 31 de maio.
