O Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Florianópolis) está em assembleia para deliberar sobre nova proposta da prefeitura de Florianópolis nesta segunda-feira (20) para decidir se mantém a greve dos servidores.

A istração municipal propôs o reajuste total na remuneração dos auxiliares de sala de 25%, considerando reajuste de plano de cargos, salários e aumento no vale alimentação/refeição.
Além disso, a prefeitura manteve a oferta de aumento de 30% no vale alimentação para todos os servidores em junho. Também foi proposto 7% de reajuste nos salários, sendo 3% em junho, mais 1% em novembro e outras parcelas de 1% cada em janeiro, março e junho do ano que vem. A isso se somaria o pagamento de 20% do plano de cargos e salários em janeiro.
Para os professores seria o equivalente a mais 3% além do reajuste total de 7%, a título de descompactação da tabela para aqueles que já estavam acima do piso do magistério em fevereiro de 2022.
Na última sexta-feira (17), o desembargador Jaime Ramos, do TJSC, determinou que o Sintrasem restabeleça em 48h todos os serviços essenciais de educação e de saúde em todas as unidades do município. A determinação também vale para os serviços de assistência social.
A área jurídica da prefeitura solicitará a aplicação de multa diária ao Sintrasem pelo descumprimento da decisão judicial a partir desta segunda.
Posição do sindicato 6y106v
O sindicato pediu apoio de entidades, pessoas e organizações para enviarem moções de apoio à greve para o email do prefeito e seus secretários, e também para o Poder Judiciário, com cópia ao Sintrasem.
Confira na íntegra
Nos últimos 12 meses, o custo de vida aumentou vertiginosamente. O preço do gás de cozinha subiu 32%; dos combustíveis, 29,2%; do leite, 28%; da cesta básica, 17,6%; e do aluguel em Florianópolis, 15,9%.
Os trabalhadores reivindicam a reposição salarial do período de 12,47%, o pagamento integral dos planos de carreiras, o chamamento dos aprovados em concurso, o fim das terceirizações, condições dignas de trabalho, o fim da do assédio moral e estão na luta em defesa da previdência pública e solidária.
O governo Topázio é intransigente, e provoca ataques ao serviço público, calote e arrocho aos trabalhadores. O Executivo afirma não ter dinheiro em caixa, mas teve superávit de R$ 63 milhões no ano ado e R$ 325 milhões só no primeiro quadrimestre de 2022.
Exigimos imediatamente respostas à nossa pauta de reivindicações, e uma proposta que respeite os trabalhadores que estão na linha de frente nas UPAs, centros de saúde, escolas, NEIMs, assistência social, obras, Floram, Ipuf e outros.
PREFEITURA NÃO É EMPRESA PARA GERAR LUCRO, DINHEIRO PÚBLICO É PARA O SERVIÇO PÚBLICO!