A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou novas informações sobre a implosão do submersível Titan, ocorrida em junho de 2023 durante uma expedição aos destroços do Titanic no Atlântico Norte.

Na época, a tragédia, que chocou o mundo, resultou na morte de cinco pessoas, incluindo o cientista francês Pierre-Henri Nargeolet, também conhecido como “Sr. Titanic”.
O acidente com o submersível Titan 1y6l1
O Titan, um submersível de 6,5 metros de comprimento operado pela OceanGate Expeditions, iniciou sua expedição aos destroços do Titanic em 18 de junho de 2023.

Cerca de duas horas após o início da descida, o contato com o submersível foi perdido. Dias depois, as autoridades confirmaram que o submersível havia sofrido uma “implosão catastrófica”, levando à morte de todos os ageiros.
Entre as vítimas estavam o CEO da OceanGate, Stockton Rush, o empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman, além do explorador britânico Hamish Harding.
Descoberta de restos humanos e investigação em andamento 1y24j

A Guarda Costeira relatou ter encontrado “restos humanos presumidos” entre os destroços do submersível, localizados a cerca de 4 mil metros de profundidade, apenas 500 metros da proa do Titanic.
A investigação atual busca determinar se houve falhas de design ou construção que possam ter contribuído para a tragédia, na tentativa de prevenir futuros acidentes.
Pressões e negligência na construção do Titan 5t4q6
Durante uma audiência pública realizada na Carolina do Sul, o ex-diretor de engenharia da OceanGate, Tony Nissen, testemunhou que enfrentou pressões para acelerar o desenvolvimento do submersível.
Ele revelou preocupações sobre a segurança do Titan, especialmente em relação à resistência do hublô, que poderia não ar as grandes profundezas onde o submersível operava. Nissen foi demitido em 2019 após alertar sobre os riscos.
Últimas mensagens e a confirmação da implosão 53495u
Pouco antes da implosão, o Titan enviou uma última mensagem ao navio de apoio na superfície, o Polar Prince, afirmando que “tudo estava bem”.
Apesar disso, a comunicação foi perdida logo após o submersível atingir a profundidade de 3.346 metros. Quatro dias depois, os destroços do submersível foram localizados, confirmando a tragédia que vitimou todos os ocupantes.

Próximos os da investigação 4h2513
A investigação sobre as causas da implosão do submersível segue em curso, com a análise de novas evidências e a divulgação das primeiras imagens dos destroços.
O objetivo é identificar falhas no projeto e operações da OceanGate para evitar que tragédias semelhantes se repitam.