Elisa Fernandez

Relatos que conectam experiências pessoais e profissionais com o cotidiano, sempre de forma leve e envolvente, trazendo filmes, músicas e cultura como inspiração.


“Mar de Oportunidades: Lições da Vela para o Mundo Corporativo” 156u2x

Imagine-se tomando um café, folheando as páginas do jornal e se deparando com histórias que tocam o coração e provocam a mente; confira na coluna de Elisa Fernandez. 512l21

Caro (a) Leitor (a), 3s306u

Hoje convido você a embarcar em uma viagem, onde navegaremos pelos mares da paixão que descobri ao acompanhar uma regata e que se consolidou durante uma viagem a Portugal. Durante os dias de eio de barco, inevitavelmente comparei as demandas da vela, ventos e funções exigidas pelo esporte ao ambiente corporativo.

Existe um provérbio náutico, atribuído ao escritor romano Sêneca que diz: “Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável.” Este é amplamente usado no mundo corporativo. Velejar exige habilidades técnicas, conhecimento teórico, talento, ousadia e coragem – exatamente o que as empresas procuram hoje em dia.

Você já parou para pensar que velejar e liderar uma empresa compartilham conceitos similares? Podemos afirmar que uma regata de barco à vela é uma competição desafiadora que demanda habilidades de navegação, compreensão dos ventos e uma liderança eficiente para alcançar o sucesso. Da mesma forma, liderar uma empresa requer estratégias similares, adaptando-se às mudanças do mercado (ventos) e liderando a equipe (tripulação) com determinação e visão clara.

Podemos considerar a posição exercida pelos skippers, à liderança dos presidentes e CEOs das empresas, considerando a necessidade de adaptabilidade diante das oportunidades de mercado e dos ventos que influenciam o rumo dos negócios. Em ambos, sua capacidade de interpretar as mudanças do vento e tomar decisões rápidas é crucial.

Sempre que tomamos uma decisão, geralmente analisamos profundamente o problema de acordo com as estratégias e, embasados nos valores pré-estabelecidos, transformamos em ação. Um líder empresarial toma decisões rápidas e bem fundamentadas, avaliando os riscos e as oportunidades, assim como um velejador que decide mudar de rumo para aproveitar um vento favorável.

Imagine-se no mar ao som da música “Sailing”, nela, Rod Stewart evoca o sentimento de liberdade, usando a navegação como metáfora para a jornada da vida. A canção traz a beleza e a força dos sentimentos vividos pelos que cruzam os oceanos, fala ainda sobre persistência e esperança ao enfrentar as tempestades da vida, muito semelhante ao mercado de trabalho, que também é uma jornada com altos e baixos.

O ato de navegar – Foto: Reprodução//NDO ato de navegar – Foto: Reprodução//ND

Navegar simboliza a jornada profissional, onde é preciso ter uma visão clara e um rumo definido, ajustando-se às mudanças do mercado (ventos) e mantendo-se resiliente diante das adversidades. Um bom profissional, assim como um bom velejador, sabe como aproveitar os ventos favoráveis e como ajustar suas estratégias em ventos contrários para continuar avançando.

Fernando Pessoa, dizia que “Navegar é preciso”, desejo que os bons ventos soprem em sua direção.

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