Recentemente, o caso da ‘garota de programa’ envolvida com o jogador de futebol Neymar, creditada como ‘modelo’, gerou indignação entre profissionais da moda. Nas redes sociais, foram muitos os protestos de modelos profissionais. O fato gerou carta de repúdio de grandes nomes da indústria. Afinal, tem sido recorrente o uso indevido da palavra ‘modelo’ para designar ‘garotas de programa’.

Garotas de programa não são modelos 1218s
“Para ser modelo profissional, a menina/o menino precisa ter DRT, precisa fazer editoriais de revistas, campanhas, desfiles, catálogos de moda, e-commerces. Isso é, trabalhar de fato nesta indústria como modelo, vendendo produtos, roupas, sapatos, cosméticos…”, reforça Anderson Baumgartner, profissional tarimbado na área de supermodelos, diretor da WAY Model e responsável por nomes estrelados das arelas.

“Há muito tempo referem-se na mídia a garotas de programa como modelo. Muitas também se denominam ‘modelo’. A culpa é da falta de apuração. Ninguém vai chegar para o professor e falar que ele é um ginasta. Ninguém vai chegar para arquiteto e falar que ele é professor. Porque cada um tem sua profissão. Cada um tem sua carreira. Não dá para confundir duas profissões que são completamente diferentes, denominando garota de programa como modelo”, repudiou.