
Uma equipe técnica especializada, composta de Arquiteto/Urbanista, Arqueólogo, Engenheiro civil, Restaurador, Museólogo e Historiador trabalham na elaboração deste resgate.
Segundo o historiador museólogo Idemar Ghizzo, que chefia a equipe multidisciplinar, há relatos orais que o primeiro sepultamento teria ocorrido em um local próximo ao assentamento dos imigrantes e mais tarde transferidos para o local onde hoje se encontra o cemitério histórico, ocorrido ali um ano após a chegada dos pioneiros. Um imigrante italiano faleceu ao ser atingido na cabeça por um grande galho de árvore.
HISTÓRIA
No livro escrito pelo desembargador Vieira Ferreira, que registra a memória sobre a fundação, pelo engenheiro Joaquim Vieira Ferreira de uma colônia de imigrantes italianos em Santa Catarina denominada Azambuja, há um precioso recorte a propósito do cemitério local.
“O alto monte à esquerda de quem chega pela estrada marginal ao rio Pedras Grandes foi o ponto de partida na construção do povoado. No sopé, à sombra da floresta, se pôs, por necessidade no momento, o primeiro cemitério, onde foi sepultado um colono atingido pelos galhos de uma árvore na continuação da derrubada com a cooperação dos imigrantes recém chegados. Construiu-se outro depois, na encosta de um pequeno vale. Abriram-se duas ruas, a principal à margem direita do rio Pedras Grandes e a outra pela do Cintra, a começar de sua confluência. No ângulo formado a montante pelos dois rios aplanou-se uma praça triangular, alem da qual se elevava a última projeção do morro divisor de suas águas”, registrou Vieira Ferreira na obra intitulada “Azambuja e Urussanga”.