
Não se falou de outra coisa no mundo do samba de Florianópolis nesta sexta-feira (10). Com prisão preventiva decretada, o presidente da Embaixada Copa Lord, Josué Costa, é considerado foragido pelas polícias civil do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Na última quinta-feira, policiais procuraram Josué na casa dele, no Morro da Caixa, onde também cumpriram mandados de busca e apreensão.
A Polícia Civil acusa Josué de ser o mandante do crime de extorsão mediante sequestro com o objetivo de cobrar uma dívida de R$ 250 mil. A vítima é um ex-morador de Florianópolis, hoje radicado em Viamão (RS), onde foi mantido em cárcere privado com mais três pessoas da família. Ao invadir o local onde as vítimas eram mantidas como reféns, a polícia prendeu o filho e o genro de Josué. A investigação foi um trabalho conjunto da Deic dos dois Estados.
O advogado Marcos Paulo Silva dos Santos, que representa Josué junto com o colega Marcelo Gonzaga, disse que “a versão apresentada está totalmente equivocada” e que ele não praticou “qualquer ilegalidade”. A defesa disse ainda que nunca foi ouvida oficialmente, apesar de Josué ter se colocado à disposição das autoridades policiais desde o início e que está enviando uma petição à juíza que decretou a prisão para esclarecimento dos fatos, com pedido de apresentação voluntária de seu cliente ao Judiciário.
Em nota, a Liesf (Liga das Escolas de Samba de Florianópolis) disse que “acredita na Justiça e espera que os fatos possam ser esclarecidos o mais rápido possível”, dando ao dirigente “o direito de se defender diante das autoridades competentes”.