ville é conhecida pela forte atuação dos artistas locais, que são talentosos na arte, mas também em liderar pautas importantes à Cultura.
Muitos não sabem, mas o Programa de Incentivo à Cultura (PIC), também conhecido por Lei do Mecenato, nasceu na maior cidade do estado, em 2017. O projeto de lei teve autoria do, até então Deputado Estadual, Darci de Matos. Nos bastidores, foram os artistas vilenses que trouxeram a ideia.
Por meio do PIC, serão destinados cerca de R$ 75 milhões a projetos culturais em Santa Catarina, ainda em 2021. Os recursos vem de incentivo fiscal, a partir da dedução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de empresas catarinenses. Da mesma forma que funciona a Lei Rouanet, mas em âmbito estadual.
Para inscrever os projetos, os artistas devem ar o site da Fundação Catarinense de Cultura e seguir o o a o.
PIC nasceu graças aos artistas de ville 4l4e6t
Depois de ser vetado pelo governador Carlos Moisés, em 2020, o projeto voltou à Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) – onde teve o veto derrubado. O PIC entrou em vigor oficialmente há pouco tempo, em setembro de 2021.
Lá em 2017, um grupo de artistas encabeçados pelo violonista clássico, Ananias Alves de Almeida, lutou por mais investimentos na Cultura. “Antes os projetos não andavam. Recebíamos a aprovação, mas tínhamos muita dificuldade de receber a verba”, relembra o músico ao citar a motivação para criar o PIC.
Ananias, músico de ville, encabeçou projeto do PIC – Foto: Acervo Pessoal/NDMúsico de ville vive a Cultura 5s3m2e
Ananias conta que foi um trabalho extremamente extenso e sigiloso. Foram inúmeras as viagens da classe artística à Florianópolis para promover a aprovação do projeto.
O artista não esconde o amor pela cultura e respira a arte. Um de seus projetos é levar música de graça às escolas. O violonista clássico já realizou 686 concertos em colégios públicos para 386 mil crianças ao todo.
Graças ao trabalho dele, que infelizmente está pausado devido à pandemia da Covid-19, muitos jovens foram incentivados a estudar música – levando o seu legado adiante. Quando Ananias fala “eu vivo para a Cultura” certamente não é da boca para fora.
