Santa Catarina continua sendo o Estado com maior diversidade econômica, industrial, artística, étnica, gastronômica, cultural e geográfica do Brasil. Possui a melhor estrutura fundiária e a mais completa gama de pequenas e micro empresas. Maranhão e Santa Catarina tem a mesma população. Mas, enquanto o Maranhão tem 52% dos habitantes vivendo com bolsa família, em Santa Catarina são apenas 5% os beneficiários.

Um dos valores do rico arquipélago econômico e cultural do Estado está em manter e até aprimorar este leque singular. E, mais do que isto, incentivar com políticas públicas e programas específicos, os empreendedores, a partir da identidade geográfica e cultural.
Estas algumas das observações e conclusões do Seminário “Cidade Empreendedora”, realizado esta semana, encerrando o Fórum 2050, do Grupo ND, aberto pelo secretário da Fazenda, Cleverson Sieverdt, e abrilhantado pelos istas Silvio Dreveck(secretário da Indústria, Comércio e Serviços), Neri dos Santos(curador dos seminários), Luc Pinheiro(Diretor do Sebrae), Eduardo Moreira da Costa(professor da Ufsc) e Wanderley Andrade (Gerente do Sebrae).
Andrade defendeu a tese da valorização regional pela identificação geográfica. Pinheiro reafirmou a proposta com exemplos atuais.
Ambos destacaram: “A maçã Fuji da região serrana é a de melhor qualidade. O alho de Curitibanos é o melhor do mundo. A uva Goethe só é produzida em apenas um lugar no planeta: Urussanga. A banana de Corupá não tem comparativo em qualidade. 90% da ostra consumida no Brasil é produzida em Florianópolis, também conhecida como “Ostra de Floripa”.
A lista dos melhores é ainda maior quando de relaciona os produtos industriais de altíssima qualidade, inovadores, vendidos aqui e no exterior. Ou quando conhecemos as maravilhas do artesanato alemão, italiano, ucraniano, tirolês, poloneses, romenos, produzidos no Estado.
O turismo tem um poder extraordinário de estimular, fortalecer e engrandecer a identificação territorial e cultural das cidades.
*