Florianópolis é uma cidade muito procurada por quem deseja ter mais qualidade de vida. Possui alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e já foi considerada uma das melhores cidades do país para se criar os filhos, aliada aos bons índices educacionais, de saúde e segurança.

Além disso, a Ilha da Magia também chama a atenção por sua natureza exuberante, cheia de encantos e atrativos. O que pouca gente sabe é que cerca de 50% do território de Florianópolis é área de preservação ambiental.
Qualidade de vida e cuidados ambientais 213o5o
No Museu de Florianópolis há uma exposição em maquete que mostra a geografia da cidade. Cristina Dalla Nora é museóloga no local e destaca que as áreas que se têm disponíveis para o crescimento são reduzidas.

“Acabamos condensando em alguns espaços por causa dessa preservação ambiental, que precisamos manter, porque se não tiver o cuidado ambiental, as pessoas não vão mais querer morar aqui”, reflete.
Segundo Cristina, as questões ambientais e de preservação estão diretamente ligadas a qualidade de vida que Florianópolis possui e que as pessoas tanto procuram.
A preservação ambiental também é refletida no crescimento da cidade. A museóloga consegue definir bem essa questão.
“Preservar também é uma forma de tentar ordenar esse crescimento, que é um grande problema de Florianópolis, mas que estão tentando resolver por meio do Plano Diretor, tentando a melhor maneira da cidade se desenvolver cuidando do ambiente para manter a qualidade de vida da população”.
Uma responsabilidade para todos 342f5s
Não somente os governantes, a população também é responsável pela preservação e conservação do meio ambiente. As atitudes de hoje serão responsáveis pelo legado deixado para as novas gerações.
“O que é feito no dia a dia impacta o futuro da nossa cidade. Podemos tomar decisões simples como dar o destino correto ao lixo ou outras atitudes que temos no dia e que podem impactar diretamente o nosso futuro, da nossa cidade e do nosso entorno”, reforça Cristina.
O impacto da mobilidade urbana na qualidade de vida 5g6n2k
São mais de 570 mil pessoas que vivem na capital catarinense. Para que essa população mantenha a qualidade de vida em meio aos deslocamentos do dia a dia, é importante que a cidade aposte na mobilidade urbana.
Um importante elemento na elaboração de um caminho mais sustentável para a mobilidade urbana e a qualidade de vida na região foi a criação do Observatório da Mobilidade Urbana da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
O projeto é desenvolvido pelo governo do Estado de Santa Catarina com apoio técnico e financeiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo Bernardo Meyer, coordenador do Observatório de Mobilidade Urbana da UFSC, Florianópolis é uma das capitais brasileiras que tem o menor número de vias exclusivas para ônibus.
“Isso é algo que precisamos melhorar para reduzir os tempos de viagem no transporte público e conseguir fazer com que os nossos usuários possam se deslocar com maior velocidade”, destaca.
Planejamento urbano 5z1a6y
Meyer ressalta que o momento é de discussão do Plano Diretor de Florianópolis e a importância de planejar a cidade para o futuro.
“A gente pode planejar também os locais de residência, os locais onde é permitida a instalação de serviços, aproximar onde as pessoas vivem de onde trabalham. Assim, ao criar novas centralidades mais próximas de onde as pessoas vivem, reduzimos a necessidade de deslocamento dentro da cidade”, relata.
Floripa 350 y4k5m
O projeto Floripa 350 é uma iniciativa do Grupo ND em comemoração ao aniversário de 350 anos de Florianópolis. Ao longo de dez meses, reportagens especiais sobre a cultura, o desenvolvimento e personalidades da cidade serão publicadas e exibidas no jornal ND, no portal ND+ e na NDTV RecordTV.