A Engie Brasil Energia, maior produtora privada de energia elétrica do país, superou as dificuldades do segundo ano de retração forte da economia nacional e fechou 2016 com resultados positivos. A empresa, que tem sede em Florianópolis, contabilizou lucro líquido de R$ 1,55 bilhão no ano ado, resultado 3,1% superior (equivalente a R$ 47 milhões) do que em 2015. O crescimento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi um pouco menor, de 2% (R$ 61 milhões) na mesma comparação.
Na avaliação do diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, uma série de fatores ajuda a explicar os resultados positivos de 2016. Contribuíram para isso a estratégia da empresa de contratação de longo prazo, o que garantiu a sustentação da receita de vendas e o baixo endividamento líquido no decorrer do ano; a redução do consumo de combustível para a geração de energia pelo uso menor das termelétricas; a diminuição do volume de compras de energia para revenda e o reconhecimento de redução de valor recuperável de ativos ligados à geração termelétrica.
“Os sólidos resultados registrados em 2016 garantem a continuidade do modelo de negócios da companhia e seu plano de crescimento, o que nos prepara para capturar oportunidades que possam surgir da esperada melhora no cenário econômico”, comentou o diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini.
Números de destaque
49,3%
de margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), aumento de 1,5 ponto percentual em relação a 2015, e Ebitda de R$ 3,17 bilhões, crescimento de 2%
R$ 6,44 bi
foi a receita líquida de vendas da Engie em 2016, redução de 1,1% em relação ao ano anterior. A companhia vendeu 34.789 GWh no ano ado, com preço médio dos contratos 5,4% maior que em 2015