Engie procura compradores para o complexo Jorge Lacerda 6z4v2j

Empresa iniciou processo de sondagem de mercado para identificar potenciais compradores para as suas estruturas de geração termelétrica 363n2c

Quando a Engie divulgou como uma de suas estratégias globais para o futuro a descarbonização, ou seja, a retirada de investimentos em geração de energia utilizando o carvão como matéria-prima, já era esperado que o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, no município catarinense de Capivari de Baixo, mais cedo ou mais tarde saisse da cartela de empreendimentos de geração da companhia. Essa expectativa foi confirmada ontem (15/02), quando a Engie divulgou para o mercado que “iniciou um processo de sondagem de mercado para identificar potenciais compradores para o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, de 857 MW, localizado em Santa Catarina, e da Usina Termelétrica Pampa Sul, de 340 MW, em implantação no Rio Grande do Sul”.

Em outras palavras, a Engie solicitou para o banco Morgan Stanley procurar no mercado quem possa comprar estas duas fontes de geração termelétrica. “A potencial operação (de venda) está em linha com a estratégia de descarbonização da Engie em todo o mundo, focada em atividades de baixa emissão de carbono, com geração de energia limpa e renovável de fontes hídrica, eólica, biomassa e solar, além da cadeia do gás natural, infraestrutura e serviços”, comentou na nota da empresa o CEO da Engie no Brasil e presidente do Conselho da Engie Brasil Energia, Mauricio Bähr.

O Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, tem capacidade para geração de 857 MW - Plinio Bordin/Divulgação/ND
O Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, tem capacidade para geração de 857 MW – Plinio Bordin/Divulgação/ND

O executivo também salientou que, nesta fase, a Engie está “sondando a disposição de investidores para a compra das duas termelétricas” e que a empresa ainda não está na fase da venda propriamente dita dos dois ativos. Caso a venda for realizada, a Engie encara nesta possibilidade “uma oportunidade de também de investir ainda mais em energia de fontes renováveis, que têm sido o foco de crescimento da Engie Brasil nos 20 anos de presença no país”.

Ainda de acordo com Bähr, todo o processo está sendo feito de forma transparente, com a comunicação para os funcionários da empresa no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e da Usina Termelétrica Pampa Sul e para os investidores sobre a intenção da empresa deixar a geração de energia que utiliza o carvão. A Engie, com sede em Florianópolis, continua liderando o mercado como a maior produtora privada de energia elétrica do país, operando uma capacidade instalada de 10.212 MW em 28 usinas, sendo que 90% desta capacidade instalada provêem de fontes limpas e renováveis.

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