A Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina) se manifestou sobre o fim da suspensão das exportações de frango catarinense para o Japão. Para a entidade, a liberação atesta o rigor sanitário de Santa Catarina.

“Respeitamos a decisão e os protocolos do Japão, mas é importante observar que os casos observados em Santa Catarina não eram de produções da nossa agroindústria”, diz o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Embargo japonês 6p226
O embargo estava em vigor desde o dia 17 de julho e a suspensão foi confirmada pelo governo do estado nesta sexta-feira (18).
Aguiar destacou a importância econômica da medida para a cadeia agroindustrial, já que Santa Catarina é o principal exportador brasileiro de carne de aves, ovos e subprodutos para o Japão, que, por sua vez, também é o principal destino dos embarques catarinenses do produto.
Segundo a FIESC, em 2022, as exportações totalizaram US$ 310,8 milhões, à frente do Paraná, segundo colocado, com US$ 274,5 milhões, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, compilados pelo Observatório FIESC. Os embarques catarinenses correspondem a um terço do total nacional. No primeiro semestre deste ano, o valor ficou em US$ 162,3 milhões.
O protocolo japonês prevê um prazo de 28 dias após o embargo para análise da autoridade sanitária japonesa. Assim, a retomada das vendas não é automática e ainda depende do aval do Japão.