O mês de setembro foi marcado por alta na inflação de produtos e serviços que chegam à população, em Florianópolis. Ainda que os 0,31% de aumento sejam menores do que o índice de 0,46% registrado em agosto, alguns alimentos e até pequenos reparos em casa ainda podem pesar um pouco no bolso e no custo de vida do consumidor.

O que ficou mais caro? 58o2i
Os dados do ICV (Índice de Custo de Vida) produzidos pelo Esag (Centro de Ciências da istração e Socioeconômicas) mostram que os grupos com as maiores altas estão relacionados a habitação (1,76%) e a saúde e cuidados pessoais (1,85%).
No grupo habitação, o crescimento mais significativo foi nos reparos (5,65), pela elevação dos preços de mão de obra, materiais de construção e até em tijolos e azulejos.

O subgrupo dos cuidados pessoais também teve crescimento, com alta de 6,76%, em especial nos itens de higiene.
O que ficou mais barato? 531k6x
Comer em casa teve uma redução de 0,22% nos preços, em função da baixa nos preços de alguns subgrupos, em especial o das frutas (-1,32%) e das carnes (-0,99%).

O grupo de transportes – que costuma registrar um dos maiores índices – desta vez, teve variação negativa de 0,25%.
Alimentos com maiores quedas nos preços:
- Batata inglesa (-11,44%)
- Beterraba (-6,47%)
- Melancia (-6,47%)
- Leite condensado (-4,23%)
O índice de Custo de Vida em Florianópolis analisa a alteração dos preços que impactam os orçamentos de famílias na cidade, abrangendo rendimentos de 1 a 40 salários mínimos.
Esse cálculo foi realizado pelo núcleo Esag da (Universidade do Estado de Santa Catarina), com apoio da Fundação Esag (Fesag) mediante a comparação de preços de 297 itens, durante o período de 1 a 30 de setembro de 2023.