Para o maior acionista individual da Celesc, Lírio Parisotto, o problema na contabilidade da companhia de energia não é novidade. Ele afirma que comunicou pessoalmente o caso em 2009 ao atual vice-governador e presidente da estatal à época, Eduardo Pinho Moreira. “Ele é mentiroso em dizer que não sabia, eu avisei sobre os problemas no contrato com a Monreal”, afirma.
A denúncia anônima de que há desvio de R$ 51,7 milhões remete à falta de um comprovante de pagamento feito pela estatal à Monreal, apontado pelo estudo da consultoria KPMG, para cobrar contas de consumo de energia vencidas.
Após a denúncia na imprensa no fim de semana, esta foi a primeira declaração de Parisotto sobre o caso. A contratação da Monreal é questionada por ele desde 2009. “Havia outras formas de cobrança, como SPC, Serasa e corte de energia; não havia porquê contratar a empresa”, afirma. Outro item indicado por ele é o excesso de funcionários da empresa, “que poderiam ser disponibilizados para esta função”.
“Desde a análise do relatório de 2007 pedi explicações ao Pinho Moreira, presidente da companhia na época, que me apontou que as alterações no contrato com a Monreal foram feitas por interesses do Estado”, aponta Parisotto, que completa: “se eu já havia pedido explicações, como ele pode dizer que não sabia de nada"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});