Litro da gasolina tem aumento médio de R$ 0,50 em Blumenau; ‘cairá o consumo’ 5p1j41

Presidente de sindicato que reúne postos de combustíveis avalia como negativa a volta da cobrança de tributos federais sobre a gasolina 4g3q5b

A decisão do Governo Federal de voltar a cobrar o PIS (Programa de Integração Social) e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) da gasolina já é sentida no bolso de quem procura os postos de combustíveis de Blumenau, no Vale do Itajaí, para abastecer seu veículo.

Presidente de sindicato que reúne postos de combustíveis avalia como negativa a volta da cobrança de impostos sobre a gasolina – Foto: Arquivo/Moisés Stuker/NDTVPresidente de sindicato que reúne postos de combustíveis avalia como negativa a volta da cobrança de impostos sobre a gasolina – Foto: Arquivo/Moisés Stuker/NDTV

Em uma rápida agem pelos principais postos de Blumenau, o preço da gasolina comum, que até quarta-feira (1º) estava entre R$ 5,10 e R$ 5,30 o litro, já pode ser encontrado por valores entre R$ 5,65 e R$ 5,90.

O presidente do Sinpeb (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Blumenau), Júlio Zimmermann, avalia o aumento dos impostos do combustível como negativo para os donos de postos, mas principalmente para o consumidor.

“A revenda está reando o valor dos impostos. O sindicato vê como muito ruim estes aumentos, pois cairá o consumo”, disse o empresário ao ND+.

A entidade de classe reúne proprietários de mais de 250 postos de combustíveis em 42 cidades do Vale do Itajaí. Mesmo com a diminuição do valor da gasolina anunciado pela Petrobras, o aumento dos impostos federais ainda acabou prevalecendo sobre o preço final da gasolina.

“Os postos dependem das distribuidoras e elas sempre aumentam acima do que deveria aumentar. Mas o mercado é livre. Cada empresário vê seus custos e faz o seu preço”, conclui Zimmermann.

Entenda o aumento 5i1t5v

O aumento do preço se deve à volta da cobrança do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre a gasolina e o diesel. Eles estavam sendo comercializados com tarifa zero por causa de uma desoneração realizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano ado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia mantido a desoneração até terça-feira (28). Para equilibrar os preços nos mercados nacional e internacional, a Petrobras anunciou que, a partir desta quarta, o preço médio de venda do litro da gasolina A para as distribuidoras ará de R$ 3,31 para R$ 3,18, redução de R$ 0,13 por litro.

O litro do diesel A custará às distribuidoras o preço médio de R$ 4,02, que corresponde a uma redução de R$ 0,08 por litro na comparação com os R$ 4,10 cobrados atualmente pela petrolífera.

A empresa adota como política de preços o PPI (preço de paridade internacional), modelo em que os valores da gasolina, do etanol e do diesel no país acompanham a variação do barril do petróleo no mercado internacional.

Mesmo com a diminuição do valor do combustível nas refinarias, o aumento provocado pela cobrança dos impostos retomada nesta quarta-feira (1º) ainda prevalece.

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