
Uma pesquisa da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) de Santa Catarina aponta que os criciumenses pretendem gastar, em média, R$ 191, com presentes no Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho. O gasto previsto é de R$ 190,50 por pessoa, o maior valor da série histórica iniciada em 2018, quando se trata do estado.
De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Hélio Dagnoni, os dados são positivos para o varejo. Ele destaca que os itens de vestuário lideram a preferência dos consumidores, com 45,9% das intenções de compra, seguidos por perfumes e cosméticos (24,8%) e calçados e bolsas (11,1%).
“A intenção de gasto subiu acima da inflação, o que é sempre uma ótima notícia. Em algumas cidades, como Blumenau, os valores são ainda maiores. Esse dado vem para coroar um excelente primeiro semestre para o comércio. Esperava-se uma desaceleração já no início do ano, mas, felizmente, o cenário foi melhor do que o esperado”, afirma Dagnoni.
Dia dos Namorados: criciumenses têm o 3° maior gasto de SC 29y48
O maior gasto médio previsto, entre as principais cidades catarinenses, está em Blumenau (R$227), seguida por Itajaí (R$202) e por Criciúma (R$191). Florianópolis registrou, conforme a pesquisa, um gasto médio de R$ 187. Já Lages (R$180), Chapecó (R$179) e ville (R$171) apresentam os menores valores.

A pesquisa também aponta que a maior parte das compras de presentes será realizada na semana do Dia dos Namorados, com 48,9% dos consumidores optando por esse período. Compras feitas até duas semanas antes somam 21,8%, enquanto as realizadas na véspera representam 15,6%.
As compras feitas com mais de duas semanas de antecedência totalizam 5,2%, e aquelas feitas com mais de um mês de antecedência, 3,0%. Compras realizadas no próprio dia da comemoração representam 4,1%, e as feitas após a data, apenas 0,4%.
Quanto à forma de pagamento, 83,2% dos consumidores devem optar por pagamento à vista — um aumento de 6,6 pontos percentuais em relação a 2024, quando esse percentual era de 76,6%. Já o parcelamento será utilizado por 16,0% dos compradores, uma queda de 5,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior (21,8%).