Mais oportunidades no setor portuário para mulheres, esse é o objetivo do programa Porto para elas, desenvolvido pelo Terminal Portuário de Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, com foco nas áreas de manutenção e logística.
Na primeira edição, serão 60 vagas com inscrições a serem realizadas no campo “trabalhe conosco”, no site da Portonave, de 15 a 30 de julho. A previsão é que as aulas comecem em agosto.
Terminal investe na participação feminina no Porto de Navegantes – Foto: Portonave/ReproduçãoOs cursos serão de Introdução a Logística Portuária, com 40 vagas, e Introdução a Manutenção Portuária, com 20 vagas. Os requisitos para participar dos cursos são: ensino médio completo, ter idade superior a 18 anos e, preferencialmente, morar em Navegantes.
Cresce número de mulheres nos Portos 4a5s1
Uma análise feita pelo Centro de Inteligência de Mercado da Strong Business School, órgão que estuda índices de preços e mercado pela Strong Escola de Negócios, apontou o crescimento de 65% da participação das mulheres no Porto de Santos, Litoral de São Paulo. O crescimento foi registrado ao longo da última década entre 2012 e 2022.
De acordo com a pesquisa, o crescimento fez com que as mulheres assem a ganhar mais também, porém ainda menos que os homens. A média salarial masculina subiu de R$ 3.484,84 para R$ 5.593,07, uma alta de 60,5%. Já média das mulheres, por sua vez, subiu de R$ 2.765,19 para R$ 4.888,43, alta de 76,78%.
A luta por equidade salarial entre as mulheres continua persistente no Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que mulheres recebem em média 20% menos que homens no Brasil. A desigualdade segue elevada inclusive entre profissionais com o mesmo nível de escolaridade e idade na mesma categoria e ocupação.
Mesmo recebendo menos, as mulheres se preparam mais do que os homens, dados da pesquisa Estatística de Gênero do IBGE, mostrou que, no Brasil, o nível de escolaridade das mulheres é mais elevado que o dos homens: entre eles, 21,5% frequentaram o ensino superior enquanto que entre elas 29,75%, o que escancara ainda mais a desigualdade de gênero importa pelo machismo.
