Acaba no próximo sábado (7) o prazo para que os postos de combustíveis de todo o Brasil comecem a indicar o preço dos produtos com duas casas decimais, e não mais com três, como atualmente. Assim, em vez de a bomba indicar R$ 6,999, por exemplo, deve apontar R$ 6,99.

A mudança foi determinada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em uma resolução publicada em novembro do ano ado e vale tanto para os painéis de preço quando para as bombas medidoras.
O objetivo, segundo a ANP, é deixar o preço do combustível mais preciso para o consumidor, além de alinhá-lo à expressão numérica da moeda brasileira. Nas bombas, o terceiro dígito poderá ser mantido, desde que marcando zero e travado no momento do abastecimento.
“Dessa forma, os postos não precisarão trocar os módulos das bombas, o que poderia acarretar custos aos agentes econômicos”, disse a ANP, que argumentou que a medida não vai implicar no valor final do preço dos combustíveis por não trazer custos relevantes aos postos.
Em Florianópolis, o Procon recomenda que os postos arredondem os valores para baixo. Assim, se hoje o valor é R$ 7.299, a orientação é que seja alterado para R$ 7,29 e não R$ 7,30. Na capital catarinense, aliás, o órgão notificou os postos na quinta-feira (5) para que se ajustem à nova norma em 24 horas.