Os altos custos da rizicultura fizeram com que o agricultor e vereador de Turvo, Rogério Dagostin, do PP, abrisse uma discussão, na Câmara Municipal, em busca de solução para o ime.
Após duas sessões, o engenheiro agrônomo da Epagri, Reginaldo Ghellere, participou da reunião, nesta semana, onde apresentou um levantamento sobre os custos de produção da cultura do arroz.

O vereador afirma que a realidade, não só de Santa Catarina, mas de outros estados, é assustadora. “Temos conversado com produtores da região, dos estados vizinhos, até de São Paulo, Tocantins e Pará e todos estão reclamando.
Quem está plantando agora, para colher no próximo ano, já percebeu que, em dois anos, os preços triplicaram. Um saco de adubo que custava em média R$ 75 a R$ 80 em 2020, hoje custa R$ 280 a R$ 300, dependendo da formulação. A mesma coisa acontece com a ureia e outros insumos”, declara Dagostin.
“Este é um tema bastante espinhoso pois existem várias formas de análise. Hoje apresentamos duas análises que a Epagri realiza: modelo baseado em coeficiente técnico, que não é a propriedade de alguém, mas sim, um modelo lógico, com uma média para Santa Catarina, e o modelo onde se visita uma propriedade e analisa estes custos.
Os números não são bons, por isso é fundamental cuidar da produção e dos custos para não nos perdermos. Os próximos anos serão cruciais para a manutenção da atividade arrozeira na nossa região”, explica Ghellere.