O Agosto Lilás chega para colocar o foco em um problema que, infelizmente, é recorrente em todo o mundo: a violência contra a mulher. O número de casos no Brasil é uma realidade preocupante que reflete um problema que vem da desigualdade histórica entre homens e mulheres.

Nesse quesito, todos os debates e pautas levantadas pela internet ao longo da última década trouxeram um movimento forte e constante das várias violências que as mulheres sofrem.
A tecnologia foi um meio importante para popularizar e desmistificar o feminismo, movimento histórico que luta pela igualdade entre os gêneros. As redes sociais certamente são um ponto de virada no combate, afinal de contas, as mulheres que eram invisibilizadas aram a ter voz.
Mudar as estruturas é algo difícil de fazer, mas necessário para alterar o cenário que, historicamente, culmina na violência física e psicológica contra mulheres.
Porém, é uma luta de todas as pessoas, independentemente do gênero — e, aqui, vamos dar algumas dicas de sites e aplicativos que ajudam neste combate.
PMSC Cidadão 1l5958
O primeiro aplicativo da lista é o da Polícia Militar de Santa Catarina, o PMSC Cidadão. O dispositivo tem diversas funções que possibilitam pedir ajuda de forma rápida e discreta.
Dentre as funcionalidades, há um botão de emergência para casos de violência doméstica, em que a PM é acionada e, pela localização do aparelho, poderá resgatar a vítima.
E esta é apenas uma das utilidades, pois pode ser usado para fazer boletim de ocorrência, substituir o 190 em casos de ocorrência, Rede de Vizinhos, SOS Desaparecidos, entre outros serviços.
Apoio Vítima 315272

Um aplicativo português chamado Apoio Vítima, desenvolvido pela ONG Mulher Século XXI, ajuda a identificar se há algum tipo de agressão psicológica ou comportamento abusivo.
Isso é feito por meio de um questionário simples e serve para tentar verificar comportamentos que condizem com o tema e que muitas vezes não são percebidos pelas vítimas. É um bom indício para ficar alerta e pedir ajuda quando necessário.
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O PenhaS é um aplicativo que tem como grande diferencial a informação e o acolhimento.
Criado pela Revista AzMina, o aplicativo permite que, de forma anônima, várias mulheres em situação de violência possam compartilhar suas histórias e escolher com quem conversar, incluindo equipes especializadas. Colaboradoras também são bem-vindas à plataforma.
Além disso, várias informações estão no aplicativo, como mapa com os serviços de atendimento mais próximos, notícias e informações importantes para a conscientização dos casos de violência.
Por fim, mas não menos importante, há os botões de emergência e um gravador de som para produção de provas. Da conscientização à ação, é uma ferramenta e tanto de apoio.
Mete a Colher 1s3yo
Com um nome criativo e sugestivo, o Mete a Colher já contesta o ditado popular sobre “brigas de marido e mulher”, e esta rede possui site e aplicativo para melhor acolhimento.
Até o momento, mais de 14 mil mulheres estão no serviço e quatro mil foram ajudadas. O aplicativo auxilia mulheres que viveram violência doméstica e as conecta com voluntárias classificadas em três categorias de ajuda: apoio emocional, apoio jurídico e mercado de trabalho.
O último item auxilia e promove emancipação e independência, algo essencial no combate às violências de gênero.
Prefeitura Municipal de Florianópolis 515i1a
Os órgãos públicos têm diversos meios de se informar e denunciar casos de violência doméstica. O primeiro e mais popular caminho é o 180, número da Central de Atendimento à Mulher em todo o território nacional.
Já na Capital, a Prefeitura Municipal de Florianópolis possui também meios para informar e orientar, sendo o principal o CREMV (Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência), que fica no bairro da Agronômica.
Os telefones são o 3224-7373 ou 3224-6605 e o e-mail é [email protected].