Sabe aquele momento que estamos observando o céu e avistamos algo brilhante ando pelo horizonte? A estrela cadente, como é popularmente conhecida, pode ser causada por um asteroide ou meteoros. A vista só é possível graças aos objetos e fragmentos que vêm do espaço e que podem ou não atingir o solo.

Além de ser a oportunidade de irar aquela agem rápida, que quase sempre vem acompanhada de um desejo, de acordo com as crendices adas pelas gerações, existem alguns processos que precisam acontecer para que o fenômeno seja visível.
Quer saber mais? Então aproveite para conferir o conteúdo completo!
Entendendo a chuva de meteoros 17c6s
Para compreender de onde vem tanto brilho, é essencial entender o surgimento. Tudo começa quando determinados objetos – na maioria dos casos, rochosos – começam a cruzar o horizonte, vindo em direção à Terra. A categorização entre asteroide ou meteoroide vai depender do tamanho — no segundo caso os fragmentos são menores.
Isso porque os objetos estão em órbita, circulando entre o Sistema Solar. Inclusive, existe uma região conhecida como “Cinturão de Asteroides” entre Marte e Júpiter. Sendo assim, de tempos em tempos, alguns deles podem cruzar o céu e até mesmo atingir o solo.
Entretanto, não há um número preciso de avistamentos. Tudo depende do objeto e do caminho que será traçado.
No que diz respeito à claridade, o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Alexandre Zabot tem uma explicação.
“Porque eles caem com uma velocidade muito alta. Quando encontram o ar da atmosfera, causam uma compressão, literalmente esmagando o ar à frente na medida em que entram na atmosfera. Todo gás esquenta quando é comprimido repentinamente. No caso de um asteroide que entra na atmosfera, as temperaturas podem chegar a mais de 3 mil ºC. Dessa forma o ar é ionizado, se tornando um plasma, que brilha e deixa um rastro por onde o asteroide ou. Ao mesmo tempo, o asteroide é partido em milhares de pedaços, pulverizados.”
Existe mais de um tipo de meteoro? 11j6o
Acredite: é fato que há alguns tipos de meteoros, classificados de acordo com a intensidade do brilho. “Costumamos chamar de meteoro os fenômenos menos luminosos, com brilhos parecidos com os de estrelas. Bolas de fogo são fenômenos que brilham aproximadamente como o planeta Vênus. Bólidos são um pouco mais brilhantes, e superbólidos podem brilhar muitas vezes mais que a Lua”, explica o educador e coordenador do programa “Astrofísica Para Todos” da UFSC.
Como nasce uma chuva de meteoros? 1o4b2v
Se o fenômeno depende de um processo externo, levando em consideração a órbita do planeta e o tamanho de cada fragmento, como surge a famosa chuva de meteoros?
A situação pode ser explicada pelos momentos em que a Terra a por regiões que possuem um número maior de objetos no espaço, facilitando o aparecimento.
Uma curiosidade é que cada chuva recebe o nome de acordo com a constelação mais próxima, levando em consideração a direção dos meteoros. Como já sabemos quais regiões do espaço possuem uma incidência maior, existem algumas chuvas conhecidas, como Leônidas (novembro) e Gemínidas (dezembro).
Para avistar o fenômeno, é fundamental pensar no posicionamento. “É preciso identificar quando acontecerá a próxima e na direção de qual constelação. Aí é bom procurar um lugar com o céu bem escuro e sem nuvens e ficar olhando na direção da constelação. Você verá vários objetos traçando o céu”, explica Alexandre.
Meteoro, meteorito ou asteroide? 4a5e28
Para não confundir os três, é importante estar atento às seguintes dicas:
- Meteoro: nome dado para o fenômeno luminoso, ou seja, quando o objeto aparece no horizonte.
- Meteorito: são os fragmentos que podem ser encontrados no solo quando há colisão com a Terra.
- Asteroide: são objetos grandes e que podem atingir o planeta em uma alta velocidade — mais de dez metros de comprimento e 500 km/h, segundo o professor Alexandre Zabot.