Conheça mais sobre os bolsistas da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil 4n532t

Na Capital da Dança, você conhece os bastidores da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil? Saiba como funciona a seleção e rotina dos bolsistas aprovados 1w1z5o

Se costumam dizer por aí que quem canta seus males espanta, precisamos dizer que quem dança também. É que além de contribuir no desenvolvimento intelectual, emocional, físico e até social, a dança é uma importante ferramenta no processo de aprendizagem, uma ótima aliada na ampliação da capacidade criativa e pode ser também imprescindível no desenvolvimento de novas habilidades.

As alunas Tamires Ribeiro Soares e Ana Julia Dalchiavon Moreira Leite foram aprovadas na seleção de 2019 na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil – Foto: Leve Fotografia com Propósito/Divulgação/its TeensAs alunas Tamires Ribeiro Soares e Ana Julia Dalchiavon Moreira Leite foram aprovadas na seleção de 2019 na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil – Foto: Leve Fotografia com Propósito/Divulgação/its Teens

Não é à toa que a dança costuma ser ofertada nas escolas como atividade extracurricular, já que ajuda na formação integral do aluno. Na Capital Nacional da Dança – título que ville recebeu em 2016 depois de uma lei federal ter sido sancionada -, os adolescentes daqui, de todo o Brasil e até de fora têm uma oportunidade única de estudar no ensino regular e técnico de dança ao mesmo tempo com bolsa de estudo 100% gratuita na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

Única filial do Teatro Bolshoi de Moscou, a tradicional escola de balé, em 21 anos de história na maior cidade catarinense, já formou 394 bailarinos, com 68% trabalhando exclusivamente no mercado de dança nos cinco continentes.

Neste ano, a seletiva para novos bolsistas da escola que ingressam em 2022 contou com cerca de 1.100 crianças inscritas, uma concorrência de 25 estudantes por vaga.

Entre os 40 futuros bailarinos aprovados na maior audição nacional do Bolshoi estão 11 estudantes da Rede Municipal de Ensino de ville, sendo dez meninos e uma menina que entram no primeiro ano na escola, a partir dos nove anos de idade, no curso de dança clássica.

Dos selecionados, quatro são da mesma unidade de ensino: Eduardo Alexandre Silverio, Gustavo Borges Diaz, Juan Kalil Lima Santos e Vinicius Fossile Voltolini estudam na Escola Municipal Prefeito Geraldo Wetzel. “Nossa equipe ficou muito feliz”, comemora a diretora da unidade, Cristiane Reis.

Participando pela segunda vez da audição, Eduardo Alexandre Silverio, 11, diz que chegou a sonhar que fazia parte do Bolsho, antes mesmo de se inscrever para a seleção.

“Quando minha mãe chegou no Bolshoi para receber a notícia se ei no teste, ela olhou e virou pra mim do nada: ‘ou!’. E nós dois começamos a chorar”, relembra o estudante. “Minha mãe sempre me inspirou a ser bailarino.”

Com audição anual aberta para todo o Brasil, o Bolshoi também costuma selecionar novos bailarinos durante o Festival de Dança de ville para ingresso em turmas avançadas.

Quem entra para a escola técnica de dança tem aula todos os dias da semana, com duração de cinco horas, e aprende conteúdos sobre a história da música, história da arte, iniciação à pesquisa, formação de plateia, entre outros componentes curriculares, além de dança clássica que acompanha todo o ensino, durante oito anos de formação.

Bailarina formada pelo Bolshoi, Mônica Gross ingressou na unidade aos 12 anos e, atualmente, é professora na escola técnica e também participa da audição de novos bailarinos nas escolas públicas de ville. Só neste ano, 95 unidades participaram da seleção.

“A gente avalia uma série de questões físicas para ver se essas crianças têm aptidões e habilidades que vão se encaixar no método vaganova, que é um método de balé russo que a escola utiliza”, destaca a professora.

“A gente não exige questão técnica. A gente avalia se ela (criança) tem flexibilidade, pulsão para saltos, se tem o mínimo de ritmo e, claro, que na escola a gente vai moldando e explicando.”

Além do ensino gratuito oferecido pelos Amigos do Bolshoi, os bolsistas recebem benefícios como alimentação, transporte, uniforme, figurinos, assistência social, orientação pedagógica, assistência odontológica preventiva, atendimento fisioterápico, nutricional e assistência médica de emergência/urgência pré-hospitalar.

Atualmente, a escola atende 215 alunos, de todos os Estados do Brasil, e entre eles estão as alunas Tamires Ribeiro Soares, 11, da Escola Municipal CAIC Professor Desembargador Francisco José Rodrigues de Oliveira, e Ana Julia Dalchiavon Moreira Leite, da Escola Municipal Padre Valente Simioni.

Aprovadas na seleção de 2019, as duas meninas têm rotinas semelhantes: acordar cedo, pegar o transporte da escola, assistir às aulas do Bolshoi, voltar para casa, ir para a escola regular e, em época de apresentação, voltar para o Bolshoi para ensaiar por quase mais duas horas.

Desde os primeiros anos de idade, Ana Julia já participava de atividades de dança. No segundo ano de Bolshoi, a estudante sonha em ser professora de dança. “A minha própria professora, a Mônica, é uma inspiração. Ela dançou alguns anos e agora é professora. Acho que é mais ou menos assim o meu futuro.”

Desde o começo 53133y

Na primeira seleção de bailarinos para fazer parte da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em 1999, estava Maikon Golini. Com apenas sete anos de idade e sem conhecimento sobre dança, quis participar do teste e foi aprovado.

Ex-aluno da Rede Municipal de ville, com agem pelas escolas municipais Presidente Castello Branco e Governador Heriberto Hulse, Maikon ficou em nono lugar na lista dos aprovados.

“O Bolshoi transformou a vida não só no sentido de me tornar um bailarino profissional, mas no sentido de me preparar como cidadão, porque existe uma transformação social e cultural quando você estuda as artes”, destaca.

ados 11 anos da formatura, atualmente Maikon é professor e assessor artístico no Bolshoi. “O Bolshoi me deu uma profissão, o Bolshoi me preparou para o mercado da dança, o Bolshoi me fez um bailarino profissional. O Bolshoi me fez ser o cidadão que sou hoje.”

Mexa-se! 2h1b2c

Na EM Prefeito Geraldo Wetzel quatro alunos serão bolsistas do Bolshoi em 2022 – Foto: Leve Fotografia com Propósito/Divulgação/its TeensNa EM Prefeito Geraldo Wetzel quatro alunos serão bolsistas do Bolshoi em 2022 – Foto: Leve Fotografia com Propósito/Divulgação/its Teens

Quem pratica dança ou qualquer outra atividade física sabe como melhora a disposição para os estudos, a concentração em sala de aula e até evolução da coordenação motora.

Manter o corpo em movimento, principalmente na fase da adolescência, é necessário para combater o sedentarismo, já que a obesidade infantil tem sido apontada por especialistas como uma epidemia.

Um estudo feito por pesquisadores na Cidade do México mostrou que quando a criança inclui na sua rotina diária a prática de atividade física, isso diminui para 10% o risco de desenvolver obesidade infantil.

Agora que as férias já batem à porta, que tal separar 30 minutos todos os dias e começar a criar este hábito? Além dos cuidados com a saúde física, manter o corpo em movimento tem inúmeros outros benefícios, como:

  • Prevenção de doenças cardiovasculares, como pressão alta e diabetes;
  • Fortalecimento do sistema imunológico;
  • Promoção da sensação de bem-estar;
  • Melhora na capacidade de memorização;
  • Contribuição para qualidade do sono;
  • Alívio da ansiedade e estresse.

Música como ferramenta social 1t5v7

Musicarium Academia Filarmônica Brasileira de ville – Foto: Musicarium/Divulgação/its TeensMusicarium Academia Filarmônica Brasileira de ville – Foto: Musicarium/Divulgação/its Teens

Além da dança, a música também pode ser uma ferramenta muito legal de transformação sociocultural. Além de trabalhar a desenvoltura e autonomia e criar amizades, ainda aprende a tocar um instrumento orquestral.

Em ville, o Musicarium Academia Filarmônica Brasileira, um projeto do Core Excellence Center, tem justamente esse objetivo: desenvolver uma base de jovens músicos de excelência para compor, futuramente, a Orquestra Filarmônica.

Depois de três anos, o Musicarium já conta com uma orquestra infantojuvenil e ainda este ano já apresenta a Orquestra Jovem. O interessante é que todos os 170 alunos são bolsistas – destes, 145 da rede pública da cidade. A ideia é tornar-se uma referência internacional, fomentando a cultura e formando cidadãos de excelência.

Para fazer parte da academia, o Musicarium abre processo seletivo duas vezes por ano: um em janeiro, como seletiva de verão; outro em julho, no processo seletivo de inverno. Para se candidatar é preciso ar o site do Musicarium, junto com vídeo para mostrar o conhecimento musical.

Os pré-aprovados am por uma entrevista presencial e, depois dessa etapa, é divulgada a lista dos aprovados. Ao todo, são nove anos de ensino para quem sonha em se formar em música orquestral.

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