Em Florianópolis, estudantes aprendem ciências e história com impressora 3D 283a2e

Aliado à tecnologia, o conhecimento extrapola os componentes curriculares, incluindo matemática, português e inglês; conheça alguns projetos desenvolvidos com a impressora 3D 2o2f43

Acompanhar os momentos históricos da humanidade e ainda compreender a importância das células no organismo pode ser um desafio na aprendizagem. Seja pela complexidade das informações e conceitos ou dificuldades em visualizar o contexto, o aprendizado depende da memorização. Mas você sabia que a impressora 3D pode ser uma aliada no processo?

Entre os objetivos criados, o troféu foi um item feito com a impressora 3D na Rede Municipal de Florianópolis Entre os objetos criados, o troféu foi um item feito com a impressora 3D na Rede Municipal de Florianópolis   – Foto: EBM Maria Conceição Nunes/Divulgação/ND

Na Rede Municipal de Florianópolis, algumas unidades já estão levando para a sala de aula a contribuição da tecnologia.

Na Escola Básica Municipal (EBM) Maria Conceição Nunes, no Rio Vermelho, as turmas dos oitavos e nonos anos foram instigadas a entender as Revoluções Burguesas e a corrida espacial com as criações da tecnologia. A ideia foi do professor de história Felipe Salvador Weissheimer.

O objetivo é aproximar o ado do presente, agregando novas experiências e abordagens.

“A materialização de objetos 3D possibilita a aproximação de conteúdos, conhecimentos e artefatos históricos com a realidade dos estudantes, explorando outros significados e percepções sensoriais”, conta o educador.

Os 130 participantes estão com uma nova tarefa, que inclui troféus e medalhas. “Para dois projetos distintos: um campeonato de timeline (jogo sobre cronologia histórica) e um ScapeRoom sobre a ‘Era das Revoluções’ (uma caça ao tesouro com questões sobre o Iluminismo, Independência dos Estados Unidos, Revolução sa e Era Napoleônica)”, diz o professor. Enquanto isso, no nono ano a missão são os foguetes espaciais, uma menção à Guerra Fria.

Na EBM José Amaro Cordeiro, a impressora 3D é uma aliada em diversos componentes curriculares. No caso das ciências, o foco são os modelos de células — as eucariontes e procariontes.

“É realmente conseguir que os estudantes se tornem protagonistas das atividades pedagógicas que estão participando, construindo os próprios recursos que serão impressos. Isso envolve o desenvolvimento por parte deles de novas habilidades, de novas responsabilidades e da própria autoestima. Eu acredito que isso é mais importante do que o e que os objetos oferecem para a aula”, opina o professor Luciano Kercher Greis, que trabalha na sala maker.

Impressora 3D em outros componentes curriculares 2t2q2w

Mas se engana quem pensa que a tecnologia está sendo utilizada apenas para conhecer o corpo humano ou os momentos que ficaram na história.

Na EBM José Amaro Cordeiro, o objeto já é um parceiro em diversas abordagens: na matemática, com conectores para trabalhar sólidos geométricos; em geografia, com os mapas em relevo; e até mesmo no inglês, com o uso dos nomes das manobras do skate e a impressão de pistas.

Indo além, existe uma turma que está criando um jogo colaborativo de tabuleiro. “Ilha da Magia, Guardiões da Natureza” tem o intuito de salvar a cidade da inundação causada pelo descarte irregular do plástico — e as habilidades de cada jogador são inspiradas nas figuras do folclore de Franklin Cascaes.

Por mais que o mundo digital já seja uma realidade dentro e fora da sala de aula, é preciso pensar em uma união significativa.

“O desafio é conseguir trazer contextos de aprendizagem em que a tecnologia utilizada irá agregar valor, sendo efetiva, significativa e facilitadora para os processos de aprendizagem”, explica Luciano.

E há quem enxergue a participação dos educadores como uma etapa essencial.

“Para que essa ferramenta (impressora 3D) seja de fato significativa, os professores precisam mudar sua metodologia, saindo do ensino tradicional (baseado na transmissão de informações), para um modelo mais dinâmico e interativo, no qual seja possível desenvolver atividades manuais (metodologia maker), o famoso ‘mão na massa’”, completa Felipe Salvador Weissheimer.

As Escolas Básicas Municipais Intendente Aricomedes da Silva, Professora Herondina Medeiros Zeferino, Virgílio dos Reis Várzea, Darcy Ribeiro, Osvaldo Machado e Osmar Cunha também já receberam a nova ferramenta.

Participe do grupo e receba as principais notícias
da Grande Florianópolis na palma da sua mão.
Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os
termos de uso e privacidade do WhatsApp.
+ Recomendados
+

Revista its teens 3n2i1u

Revista its teens

Fórum Undime 2025: educação integral em debate na capital catarinense 4w3h11

O evento traz o tema "Gestão Participativa na Educação”, visando fortalecer a gestão educacional e p ...

Revista its teens

Florianópolis abre quatro mil vagas para o primeiro ano no Ensino Fundamental 5a1wl

As inscrições ocorrem entre os dias 23 e 25 de outubro com duas etapas de validação para matrícula d ...

Revista its teens

Inscrições abertas para a Olimpíada de Física do Ensino Fundamental 2024 6c4g67

Estudantes do 8º e 9º ano têm até 12 de setembro para se inscrever em uma das principais competições ...

Revista its teens

IA na educação: como trabalhar a inteligência artificial em sala de aula? Especialista dá dicas 306v5q

Jornalista, educador, escritor e mestre em Inteligência Artificial e Ética, Alexandre Sayad, apresen ...