Uma escola de Vacaria, no Rio Grande do Sul, está usando o documentário “Anita: Amor, Luta e Liberdade” para ensinar aos alunos sobre a vida e a história de Anita Garibaldi. A obra, que é uma produção da NDTV, além de ser um sucesso em Santa Catarina, está sendo destaque em outros estados do Brasil.

A história de Anita Garibaldi é ensino obrigatório na matriz curricular das escolas. Todos os anos, professores do ensino fundamental e médio ensinam aos alunos por onde ela ou, as marcas que ela deixou e o que ela representou para a história catarinense, gaúcha, brasileira e mundial. E a riqueza de detalhes do documentário produzido pela NDTV tem ajudado nesse ensino.
Cenas do documentário foram gravadas dentro de uma biblioteca. Na narrativa, o jornalista Celito Esteves compartilha conhecimentos sobre Anita Garibaldi com uma estudante. Um cenário parecido com o da vida real.
Para o professor Edgar Bueno Silveira, “os três episódios foram muito didáticos porque ambientam as crianças em algo que era do cotidiano delas antes da pandemia. Quando você começa o documentário numa biblioteca, onde as pessoas estão pesquisando em livros, estão discutindo, estão analisando imagens nos livros, isso a gente também faz na escola. A gente também vai à biblioteca buscar livros, a gente também analisa imagens em livros, a gente também busca informações nesses mateirais”.
Nascida em Laguna, Anita Garibaldi teve agens pelo Uruguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Itália. Há registros da agem dela por Vacaria.
“Os indícios históricos dão conta de que ela teria entrado no estado do Rio Grande do Sul por onde hoje se localiza o município de Pinhal da Serra, teria ado pelo município de Esmeralda, ado por Vacaria e, possivelmente entre Bom Jesus e Cambará do Sul, ela teria se encontrado com Garibaldi e outras tropas farrapas”, explicou o professor.

No documentário, os alunos aprenderam mais sobre os costumes da época. Personagens importantes como o pintor Gaetano Gallino, interpretado pelo ator e produtor Nélson Félix, tiveram a sua relevância na história retratada.
Segundo o professor, “você ter uma personagem representando Anita posando para um pintor e no próprio documentário falava do retrato mais leal a imagem real de Anita Garibaldi, que foi pintada no Uruguai. Então, conseguiram unir a história, aquilo que está nos livros, em algo que é do cotidiano das crianças”.
Uma das descobertas feitas na sala de aula foi a força de Anita: “Chamou bastante atenção, principalmente das meninas, (…) o fato dela ter lutado mesmo grávida”, lembrou o professor.
É o jornalismo e a arte funcionando para o resgate de registros e para a documentação da história de uma personagem que inspirou e segue inspirando gerações.
Confira mais informações na reportagem do Balanço Geral Florianópolis.