
A mídia reverbera o caso da jovem artista global Larissa Manuela e o imbróglio com seus pais. Como diria ‘Bob Jeff’, por trás de toda manchete sensacionalista há um interesse mais podre ainda. Qual o preço de um casal ter abandonado sua cidade e suas profissões para se dedicar ao sucesso de um rebento que alcançou a prosperidade ainda criança? Conheço muitos casais que abriram mão de seus sonhos para possibilitar a realização do desejo de seus filhos.
Quem somos nós para palpitar? Imaginem vocês se o casal não desse bola para a vocação da filha, que traumas teria por não ter vivido a fama e de ter adquirido bens? O centro desta discussão publica é a família, o papel e a dedicação dos pais. Larissa um dia será mãe, terá filhos, refletirá do que significa ser órfã de pais vivos. A nós, não cabe julgar, mas refletir sobre o papel de cada um. Tenho dezenas de amigos que se dedicaram a estimular seus filhos no esporte, a eles meu aplauso e iração. Famílias são todas iguais, uma diferente da outra.
Parece que não aprenderam com a antiga fábula do “Velho, o Menino e do Burro” … não importa o que fizeres, ninguém quer saber o que pensas, mas te julgar pelo que acham ser o certo. Falar da minha vida é fácil, difícil é ser eu e os meus boletos.