Florianópolis terá grupo intersetorial para combater bullying e cyberbullying nas escolas 5e4831

Coordenado pela Secretaria Municipal de Educação, o grupo será composto por órgãos como MPSC, Polícia Civil e conselhos tutelares 1a5r3n

Estudar, discutir e elaborar uma política municipal para prevenir e enfrentar a prática de bullying e cyberbullying nas escolas da Capital. Essas serão as funções primordiais de um GT (Grupo de Trabalho) criado na quarta-feira (27), sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, que terá participação de diversos setores da sociedade.

Reunião de instalação do GT contra bullying e cyberbullying – Foto: Divulgação/NDReunião de instalação do GT contra bullying e cyberbullying – Foto: Divulgação/ND

O GT vai orientar decisões e ações políticas da Secretaria de Educação, das escolas e instituições parceiras, impactando vítimas, agressores, professores e famílias.

Para tanto, vai atuar na formação de professores e equipes pedagógicas, construindo campanhas educativas, de conscientização e informação. Instituir práticas de conduta e orientação dos familiares e responsáveis ao identificar vítimas e agressores.

Fazer o diagnóstico dos episódios de bullying e cyberbullying nas escolas para mapear demandas e necessidades nas comunidades escolares, além de alternativas para enfrentar o fenômeno.

O trabalho começa no próximo mês, mas a reunião para instalar o GT, na quarta, foi realizada na sede da Secretaria de Educação, com representantes das organizações envolvidas. Um novo encontro será realizado em 17 de abril e a Secretaria de Educação pretende convidar outros setores da sociedade para o GT.

“Inicialmente chamamos MPSC (Ministério Pùblico de Santa Catarina), Conselho Municipal de Direitos da Criança e dos Adolescentes e do Programa Saúde do Escolar, Polícia Civil, nossos núcleos de atendimento às crianças da Secretaria de Educação, conselho tutelar e Conselho Municipal de Educação para, juntos, articularmos uma política municipal”, explica a secretária municipal de Educação, Fabricia Luiz Souza.

“Estamos recebendo uma série de denúncias dessas violências nas nossas escolas e até temos instrumentos para tentar resolver, mas o problema extrapola os muros da escola. Precisamos entender o que acontece, verificar se a criança que comete também não é vítima e, por isso, repete a violência a que é submetida”, afirma a Diretora de Educação Fundamental, Karla Hermans.

O que é bullying 1qt4c

Violência física ou psicológica reiterada, praticada por uma pessoa ou várias, com a intenção de intimidar, agredir ou humilhar a vítima, causando danos como sofrimento, dor, desequilíbrio e angústia. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo e pode acontecer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhos e no trabalho.

O que é cyberbullying 183a3o

O cyberbullying ultraa qualquer fronteira física, tirando da vítima qualquer possibilidade de escapar dos ataques, que acontecem o tempo todo por meio, principalmente, das redes sociais e dos aplicativos de mensagens.

Prejuízos 666h66

Para Karla Hermans, um estudante que sofre bullying na escola a a distorcer a própria imagem. Começa a ter uma visão negativa de si, duvidar da própria capacidade de se relacionar, ter sucesso, acertar e conviver no ambiente escolar.

“Temos também uma implicação na aprendizagem, porque crianças submetidas à pressão, ao medo, à tensão, se concentram menos e apresentam dificuldades. Perdem o gosto de estar na escola”, declara a educadora. Ela lembra, ainda, que a violência psicológica deixa marcas para a vida adulta. “Gera ansiendade, insegurança, medo e frustração. Se não existe uma rede de apoio, isso piora”.

A educadora acredita que esta é uma campanha de garantia de direitos. “Queremos que toda criança tenha o direito de o e permanência com qualidade e dignidade no espaço escolar. Não basta garantir a matrícula, precisamos oferecer condições para que o o e permanência ocorram de forma tranquila, digna e feliz”, afirma.

Como vai funcionar 101266

O programa terá formação para professores e pais nas escolas, além de um protocolo de ações nos casos de bullying e cyberbulliyng. O protocolo vai mostrar para quem deve ser feita a denúncia, quem age, como age, as diretrizes para acompanhar famílias e os estudantes. Ou seja, uma política municipal de combate às violências e de forma articulada.

Conforme determina a Lei Municipal nº 10.199, de 27 de março de 2017, a Prefeitura Municipal de Florianópolis informa que a produção deste conteúdo não teve custo, e sua veiculação custou R$2.000,00 reais neste portal.

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