O termo “metaverso” apareceu pela primeira vez em um livro de 1992 chamado Snow Crash, do autor Neil Stephenson, em que humanos eram representados por avatares em um mundo paralelo. Mas você sabe o que é metaverso?

O termo avatar, inclusive, foi usado com esse conceito pela primeira vez na obra – já que a palavra é de origem indiana e significa a representação física de uma divindade.
E como a arte inspira a vida (e vice-versa), compreender o que é metaverso deixou de ser uma hipótese e ou a ser uma (quase) realidade.
É também um objetivo perseguido por diversas megaempresas do ramo de tecnologia, como o caso da Microsoft e do antigo grupo Facebook, que agora é chamado Meta.
O metaverso virou uma obsessão de Mark Zuckerberg e outros grandes empresários que buscam romper as barreiras entre os mundos real e virtual.
Games e entretenimento h4h
O entretenimento já está explorando muito a ideia do que é metaverso– e os games são uma das molas propulsoras disso.
O Fortnite, por exemplo, já promoveu shows de megaestrelas internacionais, como Ariana Grande e Travis Scott, por meio de seus avatares. Estima-se que mais de 12 milhões de pessoas viram a apresentação virtual de Travis Scott, em 2020.
O curioso é que um jogo de arena com começo e fim ou a ser um meio, ou seja, uma extensão virtual de experiências cotidianas.
Mas esse é apenas um exemplo, afinal, os equipamentos de imersão que podem permitir essa interação entre os dois mundos são muito desenvolvidos nos games, como óculos de realidade aumentada, controles sensíveis a movimento, capacetes e outros gadgets que permitem sonhar com essa interação mais próxima.
Mercados e perigos 3r3h58
Com esse mundo virtual paralelo aparentemente se consolidando, o mercado vê uma grande possibilidade de aumentar ainda mais seus lucros instigando nos usuários o desejo de saber o que é metaverso.
Não à toa, as empresas estão investindo nisso – a começar por certificados de propriedades digitais, terrenos, bens e imóveis, entre outras coisas que soam estranhas. Porém, o que para uns é uma oportunidade, para muitos especialistas é motivo de preocupação.
Sendo um mundo “descoberto”, regulamentações e seguranças são difíceis de se aplicar, o que pode gerar muita especulação sobre produtos que não existem com valores irreais ou até mesmo crimes sem uma legislação prevista.
Além disso, é um mundo que seduz com sucesso e satisfações mais íveis do que no mundo real, o que a médio e longo prazo pode agravar problemas psicológicos e de interação social que já são inerentes à internet.

Metaversos, educação e o futuro? 5d5a26
Nem tudo são flores, mas também nem tudo são problemas. Há muita coisa que pode ser uma solução ou oferecer alternativas, como visitas a lugares que no mundo real não são tão íveis.
Imagine, por exemplo, uma excursão para a Muralha da China, para as Pirâmides do Egito ou para um centro da NASA? Com os metaversos (assim, no plural, porque podem ser vários) seria possível.
Algumas facilitações já acontecem nas realidades aumentadas – como reuniões de grupo ou projeção de protótipos de engenharia e medicina – e quanto mais isso se aprimora, mais possibilidades são criadas, explorando o que é metaverso – tanto para um lado quanto para o outro.
As projeções mais otimistas são para os metaversos em dez ou 15 anos, quando as tecnologias de transmissão de dados poderão estar avançadas.
Porém, quem terá o a esses locais e qual tipo de o será dado? Teremos mais soluções ou problemas causados? Mais igualdade ou segregação? Por mais que o metaverso ainda não exista, são todas questões a serem debatidas desde já.