Compreender e analisar as formas geométricas é tarefa que faz parte da grade curricular do Ensino Fundamental. Mas como transformar o assunto em algo atrativo? Em ville, o professor Alex Manoel Vieira, da Escola Municipal Doutor Sadalla Amin Ghanem, propôs um desafio às turmas do nono ano: avaliar os formatos durante a criação de um parque de diversão.

Os brinquedos foram criados com o kit de robótica, colocando diante dos estudantes novas possibilidades. Este foi o primeiro contato de muitos com o item, processo que foi acompanhado de perto pelo educador.
A ideia inicial era centrada em pontes, entretanto, o foco mudou para que os grupos pudessem criar soluções diferentes. “Pensei: vou ter que ter uma outra ideia, então tive a ideia de construir um parque de diversão”, explica o educador.
O primeiro encontro foi para explicar as propriedades do triângulo, levando em consideração a rigidez física e estrutura, identificando a presença do formato em construções e espaços do cotidiano.
Figuras planas e propriedades também foram estudadas, levando em consideração as formas geométricas escolhidas. O o seguinte foi a divisão das equipes e a estruturação do parque.
“Eles se organizaram para ver como que iriam construir, finalizar um trabalho colaborativo e cooperativo. Todas as equipes estavam trabalhando para o mesmo resultado, que era o parque de diversão. Falei que seria uma competição entre as turmas, para ver qual era o melhor, o mais bonito, que chamava mais atenção e o mais criativo também”, explica o professor, que optou por criar uma votação na escola e nas redes sociais — os grupos fotografaram e gravaram as criações.
Os estudantes contaram com o e necessário, recebendo apoio no planejamento e execução. “Não podia interferir na criatividade, então fui dando dicas e sugestões. Deixei completamente livre e eles foram autônomos o suficiente para montar”, opina Alex.
Ponte, roda gigante, chapéu mexicano, moto, carro e helicóptero foram algumas das invenções. “Alguns brinquedos se mexiam. Temos uma equipe que é muito boa, a equipe da robótica. Eles entendem muito de programação, trabalharam em equipe e criaram algumas programações, alguns motores mexiam a roda gigante, chapéu mexicano e barco viking”, expõe o educador. A experiência foi compartilhada com a escola por meio de um com fotos e informações sobre o processo.
Para quem colocou a mão na massa, a atividade foi divertida. “Gostei muito desse trabalho porque tivemos que pensar em como fazer a estrutura”, comenta Ricardo Rodrigues, nono ano, que aproveitou o momento de criação da roda gigante para compartilhar conhecimento com os colegas de equipe.
Confira como foi o o a o envolvendo as formas geométricas na galeria de fotos: