A imensidão do universo é capaz de causar muita curiosidade. Seja pelos corpos celestes, pelas galáxias ou elementos presentes no céu, os mistérios que envolvem esses fenômenos despertam diversas dúvidas nas pessoas que tentam entender como eles acontecem.

Apesar do avanço da tecnologia, diante da vastidão do cosmos, as descobertas feitas pelos humanos ainda são limitadas. Entretanto, algumas já foram explicadas pela ciência. Continue lendo e descubra três delas.
Nuvem de algodão 494b2g
Sabe aquele dia em que o céu está bem azul e as nuvens parecem algodões branquinhos? Apesar de parecer algo fofo como um colchão confortável – assim como no desenho “Ursinhos Carinhosos” –, as nuvens, na verdade, são um aglomerado de gotículas de água e cristais de gelo.
Mas se a água é transparente, então, como elas parecem brancas? A resposta disso tem a ver com a física! Os cristais e as gotículas que compõem as nuvens são como um prisma e atuam como um refletor das cores a partir do sol.
Assim acontece a mistura de todos os sete tons do arco-íris, que são dissolvidos pela luz solar. O resultado disso é a cor branca que vemos no céu. Mas e os dias de tempestade, em que o céu está acinzentado?
Dependendo da altura, da temperatura e de outros fatores, as nuvens possuem aparências diferentes em seus formatos, cores e espessuras. Quando as camadas de vapor d’água e gelo aumentam, a densidade da nuvem se torna maior e, assim, os raios solares não são capazes de atravessá-la por inteiro, causando o aspecto escuro.
O show de cores no céu 194g61
Navegando pela internet, você já se deparou com fotos de uma aurora boreal e se perguntou se aquilo era real? Não é somente em filmes de ficção científica ou em edições de imagem que se pode encontrar algo tão incrível.
Assim como no caso das nuvens, a resposta de como esse fenômeno acontece está na ciência – e desta vez tem relação com os ventos solares. O contato e a interação da energia irradiada pelo sol com os elementos da atmosfera terrestre na termosfera são capazes de formar diferentes traços luminosos no céu.
Esse espetáculo apresenta uma diversidade de cores – como vermelho, laranja, azul, verde e amarelo – e de formas. Também não é um evento exclusivo noturno, podendo acontecer também durante o dia.
Em caso de tempestades solares, a chance de ocorrer uma aurora boreal aumenta, já que o planeta recebe mais energia. Entretanto, esse acontecimento não é visto em qualquer lugar, apenas nas localidades de maior latitude, como Alasca, Canadá, Groenlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia.
Escrito nas estrelas 6o6m62

Olhando para o céu estrelado é possível encontrar diversas estrelas e constelações fáceis de identificar e que são conhecidas por seus nomes populares, como as Três Marias e a Ursa Maior.
Mas você já parou para pensar como esses nomes surgiram? As nomeações dos astros da galáxia acontecem há muito tempo: desde a antiguidade, os corpos celestes visíveis são estudados.
Foi assim que os cinco planetas possíveis de ver a olho nu foram designados durante o Império Romano. Seguindo a tradição da mitologia local, os planetas foram representados pelos deuses: Júpiter, Marte, Mercúrio, Saturno e Vênus. Já os outros astros, descobertos anos mais tarde, seguiram a mesma temática: foram nomeados de Netuno, deus romano, e Urano, deus grego.
Por muito tempo não houve regras para escolher os nomes, e conforme os corpos celestes eram descobertos, os astrônomos os batizavam da forma que desejavam. Entretanto, em 1922, a UAI (União Astronômica Internacional) criou padrões para esse processo, para que o sistema de localização e diferenciação se tornasse mais fácil.
Os exoplanetas – aqueles que estão fora do Sistema Solar – são reconhecidos por um nome ou abreviação e terminam com uma letra minúscula. O 51 Pegasi b, por exemplo, foi encontrado na órbita da estrela que leva o mesmo nome: 51 Pegasi.
A última letra indica a ordem em que foi descoberto em seu respectivo sistema planetário. Mas essa regra não se aplica a todos os astros, já que as estrelas seguem normas variadas, sendo relacionadas à constelação de que fazem parte até em suas coordenadas no espaço.
Entretanto, as normas se empregam apenas aos nomes científicos. A maneira pela qual são conhecidos popularmente vem de sugestões feitas ao UAI por astrônomos, observatórios e clubes de astronomia ou então definidos por meio de uma votação aberta ao público. Agora, e se você pudesse escolher um nome para uma estrela, qual seria?