Após a publicação da portaria estadual que define as regras para o retorno das aulas presenciais, uma dúvida ficou na cabeça de pais e responsáveis: como isso se aplica às escolas particulares?
Segundo o presidente da Aepesc (Associação das Escolas Particulares de Educação Infantil de Santa Catarina), Rodrigo Calegari Feldhaus, cada unidade deverá criar seu protocolo, de acordo com o determinado pelo Governo Estadual. Ou seja, as medidas devem ter como base o Plano de Contingência Escolar.

“Tanto as particulares, quanto as públicas, têm ir de acordo com o Estado para definir os protocolos de segurança e higiene, conforme sua realidade”, explica Rodrigo.
Vale frisar que, na portaria desta terça-feira (6), o Estado estipula a liberação das aulas presenciais apenas para estudantes do ensino médio e alunos do 1 ao 9º ano do ensino fundamental.
Após finalizado o documento, as escolas devem enviar o plano aos comitês estratégicos, que farão a análise. Caso tudo esteja certo, as unidades poderão voltar ao trabalho, desde que estejam localizadas nas regiões em que a modalidade está permitida, conforme a Matriz de Risco do Estado. No momento, apenas as cidades em nível alto e moderado para Covid-19 podem retornar às atividades.
Rodrigo enfatiza que cada escola deve elaborar o seu protocolo. Porém, para ajudar as unidades, a Aepesc fará cursos remotos dando dicas de como produzir o plano de contingência.
“Desde o início da pandemia já temos nos preparado para este retorno. Em abril, as escolas em ville, por exemplo, chegaram a criar um documento com as medidas de segurança e higiene. Agora, nosso desafio é analisar as portarias e ajudar os gestores a entender e cumprir as exigências”, explica.
Sindicato é a favor da volta das aulas presenciais k68q
Por meio de assessoria de imprensa, o Sinepe (Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa Catarina) informou que as escolas, antecipadamente, já se prepararam com protocolos e “estão prontas para acolher”. Um protocolo de acolhimento também foi realizado pela entidade, em parceria com a Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares).
Além disso, o sindicato é favor da volta das aulas presenciais. Em nota, o presidente do Sinepe, Marcelo Batista de Sousa, disse que a decisão de retornar as atividades inicialmente com os alunos mais velhos “vai contra as experiências bem-sucedidas no mundo inteiro e colide frontalmente com a realidade do nosso contexto, tanto de saúde, quanto social e econômico”.