Volta às aulas: quais são os cuidados ao levar as crianças para escola 3hvx

Com o retorno presencial de alunos liberado pelo governo de SC, pais devem ficar atentos às medidas de segurança para evitar contaminação pelo novo coronavírus 45u3c

Com a autorização da volta das aulas presenciais em Santa Catarina, pais e alunos devem redobrar a atenção aos cuidados neste retorno para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Além do uso de máscara e a lavagem periódica das mãos, é importante que os responsáveis fiquem atentos aos sintomas da Covid-19.

Volta às aulas: quais são os cuidados ao levar as crianças para escola – Foto: PixabayVolta às aulas: quais são os cuidados ao levar as crianças para escola – Foto: Pixabay

“É muito importante a atenção dos pais nos sintomas iniciais para que a gente não tenha então a disseminação da Covid-19 dentro das escolas”, diz o presidente da Sociedade Catarinense de Infectologia, Fábio Gaudenzi.

O infectologista explica que é crucial estar atento a qualquer sintoma diferente apresentado pelas crianças ou adolescentes, pois, mesmo em fase inicial de contaminação é possível transmitir o vírus.

Gaudenzi destaca que dentro do ambiente escolar é necessário que sejam adotadas todas as medidas de prevenção. O uso de máscaras, uma das mais importantes, protege as vias respiratórias. O ório deve ser trocado sempre que estiver úmido, período que pode levar de três a quatro horas.

Contudo, o uso da máscara é diferenciado para crianças menores de cinco anos.

“A recomendação é que só utilizem as máscaras quando elas tiverem próximas de pessoas que sejam vulneráveis ou tenham fatores de risco para o adoecimento”, destaca o médico. A orientação se dá porque crianças nesta faixa etária acabam tocando a máscara com as mãos, elevando assim o risco de contágio.

Uso de bebedouros e banheiros 4p1310

O uso de bebedouros deve ser feito apenas para reposição de água nos recipientes, sendo vedado o uso do aparelho diretamente. Cada aluno deve levar sua própria garrafa e, dependo da faixa etária, a reposição da água deve ser feita com o auxílio de professores ou auxiliares.

No caso dos banheiros, os pais devem orientar os filhos para que evitem contato com maçanetas e torneiras. O ideal é que se toque nessas superfícies usando um papel toalha ou após borrifar álcool.

Após o uso dos banheiros, as maçanetas e torneiras podem ser higienizadas novamente para que o ambiente se mantenha limpo.

O especialista reforça ainda a importância de explicar para as crianças a importância de lavar as mãos. “Toda vez que a gente tocar em alguma na superfície ou compartilhar um objeto, é necessário higienizar as mãos antes e depois, afirma.

Uma alternativa para facilitar o entendimento, comenta o médico, é que a orientação seja feita de maneira lúdica, como parte de uma brincadeira, para crianças mais novas.

Cuidados na volta para a casa 1wn2

Na volta para a casa também é necessário tomar cuidados para proteger as crianças. Objetos que ficam expostos ou que podem ter tido contato com outras pessoas, como mochilas, devem ser higienizados diariamente com álcool e ficar em um lugar separado da casa.

“O que puder ser lavado, como a roupa, deve ser colocada em lavagem normal. Água e sabão são suficientes. É a rotina recomenda desde o começo da pandemia, não é necessário nenhum cuidado específico”, diz o infectologista.

Regiões com risco alto podem retomar aulas 6bg60

De acordo com a portaria nº 778, publicada em conjunto entre a SED (Secretaria de Estado da Educação) e SES (Secretaria de Estado da Saúde), podem voltar às aulas presenciais regiões classificadas com risco alto para transmissão do novo coronavírus.

A classificação é feita por meio da Matriz de Risco Potencial e, segundo a última atualização, quatro regiões têm autorização para receber alunos — Xanxerê, Oeste, Serra Catarinense e Médio Vale do Itajaí.

Para regionalizar medidas de maior rigor sobre a volta às aulas, o Estado estabeleceu que cada município criasse um comitê de gerenciamento da pandemia.

Além de elaborar medidas mais rigorosas de acordo com a realidade de sua região, cabe aos comitês fiscalizarem e homologarem medidas de contingência adotadas pelas escolas de sua localidade.

Anteriormente, segundo a portaria nº. 750, cada instituição de ensino deveria montar um plano de contingência que seguisse as medidas do PlanCon Edu e o que fosse determinado pelo município. Contudo, com a nova portaria, os comitês podem homologar os planos escolares a partir da de um termo de responsabilidade por parte das escolas.

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