Lewis Hamilton já deu o que tinha que dar na F1. Ao menos esta é a opinião de Eddie Irvine, piloto entre 1993 e 2002 com agem pela Ferrari – onde foi companheiro de Michael Schumacher.
Em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o britânico analisou as últimas temporadas do conterrâneo – sobretudo, a incapacidade de quebrar a recente soberania da Red Bull e de Max Verstappen.
“A era de vitórias de Hamilton e Mercedes terminou. Ele continua fazendo muito bem ao volante de um F1, mesmo que a comparação com Verstappen é difícil, porque Max é mais jovem, tem um pouco mais de velocidade e uma enorme confiança em sua própria capacidade”, disse.
Irvine foi companheiro de equipe de Rubinho Barrichello na Jordan, entre 1993 e 1995, e esquentou a vaga do brasileiro na Ferrari. Foi companheiro de Schumacher entre 1996 e 1999.

Sir Lewis Hamilton – respeitando o título a ele dado pela rainha da Inglaterra, vem sofrendo para reaver a soberania desde 2021, quando ele [e a própria Mercedes] sofreram derrota traumática para Verstappen e a Red Bull.
Com o regulamento antigo, o piloto viveu uma era de ouro na F1. A introdução dos motores V6, em 2014, colocou a Mercedes em vantagem estratégica – e o carro de Hamilton nos holofotes.
Mudança no regulamento 6j205b
Em 2021, no entanto, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) mudou novamente o apalavrado.
Primeiramente, um teto de gastos foi imposto às montadoras – obrigando a Mercedes a cortar 200 milhões de euros do orçamento apenas em 2023.

A segunda regra mudou o desenvolvimento aerodinâmico conforme as montadoras se posicionam na tabela. Em 2021, a Mercedes foi a equipe com menos tempo nos seis primeiros meses do ano.
As ideias, no entanto, deram certo para a Red Bull – que reconstruiu um motor Honda adaptado às novas instruções.
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As primeiras respostas sobre a Fórmula 1 em 2024 começarão a aparecer ao longo da pré-temporada, que acontece entre os dias 21 e 23 de fevereiro, no Bahrein, palco de abertura do campeonato, no dia 2 de março.