A Seleção Brasileira sem o Neymar em campo joga um futebol mais solidário, com participações de mais atletas nas construções ativas das jogadas: essa é a realidade. A vitória por 4 a 0 diante da Bolívia anteontem e a conquista da última medalha de ouro podem valer como exemplos.
A sensação é de que sem o “craque” na equipe, os demais jogadores assumem o protagonismo da partida. Dividem as tarefas na construção dos resultados. Com o Neymar em campo a responsabilidade dos atletas diminui deixando para o jogador do PSG a obrigação – e a necessidade – em decidir os jogos.

E A CULPA NÃO É DO NEYMAR
Essa situação não aponta o Neymar necessariamente como o “culpado”. Mas como ele é o craque e a “referência”, intuitivamente é por ele que as jogadas devem ar. Cabe a ele decidir a partida. Alguns jogadores “somem” ao seu lado. Não ouso dizer que a Seleção Brasileira consegue conquistar o hexa no Catar sem a presença do Neymar em campo. Mas afirmo que no momento atual, com o jogador do PSG em campo, desligado e sem lá muita vontade de jogar, o futebol brasileiro vai ficar na fila por mais quatro anos…