Um torcedor do Boca Juniors, da Argentina, foi detido pela PM (Polícia Militar) durante o jogo contra o Corinthians, na noite desta terça-feira (26), pela Copa Libertadores após ser flagrado imitando um macaco para os torcedores do Timão durante o intervalo do jogo.
Torcedor do Boca Juniors imitou macaco em direção aos brasileiros – Foto: Reprodução/InternetO gesto foi flagrado por pessoas que estavam no estádio e filmaram a ação. Em campo, a equipe paulista venceu a partida por 2 a 0 com dois gols do volante Maycon.
O caso, infelizmente, não foi único. Recentemente no estádio Monumental de Núñez, um torcedor do River Plate, também da Argentina, atirou uma banana na direção dos torcedores do Fortaleza também em duelo na Libertadores.
Esse é o momento em que o "torcedor" do Boca Juniors fez gestos racistas contra os corintianos, fazendo com que fosse detido pela polícia militar. pic.twitter.com/cgHWMBGQV4
— FutebolNews (@realfutebolnews) April 27, 2022
Argentino paga fiança e é solto 5g33c
O torcedor do Boca Juniors foi liberado na manhã desta quarta (27) após o pagamento de fiança no valor de R$ 3 mil. Ele estava detido na Drade (Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva), no prédio do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), no centro de São Paulo.
Após ser solto, o torcedor da equipe argentina ainda ironizou a saída na web. “Aqui nada aconteceu”, escreveu em uma foto, além de colocar um macaco de emoji.
Torcedor ironiza saída da prisão após caso de racismo – Foto: Reprodução/InternetO caso será conduzido pela Drade e o argentino, cuja identidade não foi revelada oficialmente, vai responder em liberdade.
“A equipe [da PM] agiu prontamente e localizou o homem no intervalo da partida”, informou a PM, em comunicado oficial. Após a detenção no estádio, o argentino foi levado para o 24º Distrito Policial [da Ponte Rasa], de onde foi transferido para a Drade na madrugada desta quarta-feira.
Pego em flagrante, o homem deve responder pelo crime de injúria racial (artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal brasileiro), que prevê reclusão de um a três anos e multa.
* Com informações da Gazeta Esportiva e Estadão
