Uma cena lamentável ganhou o mundo do futebol esse fim de semana. Um menina que estava no colo do seu pai viveu um drama no Estádio António Coimbra da Mota, em Portugal, onde Estoril e Porto empataram por 1 a 1. Ela teve que deixar aos prantos a arquibancada por conta de ofensas da torcida local. O MAIS QUE UM JOGO não deixou ar.

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A menina estava acompanhando o jogo no colo do pai. Ambos com a camisa do Porto. Torcedores do Estoril começaram a gritar, xingar e até cuspir em direção aos dois. Assim eles tiveram que deixar o local sob a supervisão dos seguranças.
O episódio teve grande repercussão, com o Estoril divulgando uma nota oficial e se desculpando com os torcedores pelo ocorrido. O presidente do Estoril, Alexandre Faria, disse que a “menina não merecia ar por isso”.
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Apesar do tom ameno e do pedido de desculpas, o dirigente garantiu que a reação dos torcedores do Estoril foi uma respota a provocações e xingamentos iniciados pelo pai da menina.
– Deixo duas questões para reflexão: porque é que alguns torcedores do Estoril, integrados num grupo que é reconhecido e premiado pelo seu FairPlay em diversas ocasiões e por várias entidades, se insurgiu só contra aquele pai, originando que fosse conduzido pelos seguranças para outro local da bancada do Estádio? Porque é que os restantes dos torcedores do Porto, que se encontravam precisamente na mesma bancada, assistiram ao jogo todo sem que tivessem sido importunados em algum momento? Aquela menina, contudo, não merecia nada daquilo, pelo que lhe apresento os meus sinceros pedidos de desculpa e o forte desejo que continue a assistir a jogos de futebol. E nunca mais poderá voltar a acontecer algo semelhante – disse ele.
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O Porto também lamentou o ocorrido. O pai da menina ainda não se posicionou oficialmente. Mas a única certeza que o episódio traz é que este tipo de violência não acrescenta nada ao futebol.
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