O relatório da autópsia feita no corpo de Diego Maradona apontou a presença de substâncias encontradas em medicamentos psicofármacos, usados contra ansiedade e depressão.

No entanto, os exames, que começaram no último dia 2, uma semana após sua morte, não registraram o uso de drogas ilegais ou álcool. Mas concluíram que o astro argentino morreu por causa de um “edema agudo de pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada” e também descobriu uma “cardiomiopatia dilatada” em seu coração.
Como divulgado em investigações preliminares, o coração de Maradona pesava 503 gramas, o dobro do normal. Com isso, ficam ainda maiores as evidências de que ocorreram negligências no atendimento dos médicos que tratavam do ídolo argentino.
“É tão importante o que apareceu como o que não surgiu nessas análises de laboratório. À primeira vista, confirmam que davam psicofármacos para Maradona, mas nenhum medicamento para combater sua cardiopatia”, declarou um dos responsáveis pela autópsia à agência Télam.
Remédios produziam arritmia 4y6t34
Outro ponto que coloca o trabalho médico em dúvida, segundo o investigador, é o fato de Maradona tomar remédios psicofármacos que produzem arritmia. Isso não é recomendável para um paciente que tinha problemas cardíacos como era o caso do capitão da seleção argentina nas copas de 1986, 1990 e 1994.