Análise: as primeiras impressões do Figueirense de Roberto Fonseca 2131j

Arena ND+ traz as primeiras impressões do modelo de jogo do novo treinador do Figueirense; equipe venceu o Paysandu nesta segunda-feira (8) 5w61n

O Figueirense fez seu primeiro jogo diante do seu torcedor nesta Série C do Campeonato Brasileiro nesta segunda-feira (8). A vitória diante do Paysandu por 2 a 0 trouxe alguns pontos deste início de trabalho do técnico Roberto Fonseca.

Roberto Fonseca na estreia em casa do Figueirense – Foto: Patrick Floriani/FFC/NDRoberto Fonseca na estreia em casa do Figueirense – Foto: Patrick Floriani/FFC/ND

É bem verdade que o trabalho do comandante alvinegro é bastante prematuro. No entanto, já é possível notar alguns comportamentos que o time apresentou na partida contra o Papão.

Saída de bola 4p1t48

O Figueirense se mostrou um time disposto a tentar sair (quase) sempre por baixo, desde o goleiro. A saída de bola é realizada sempre com os quatro defensores mais o primeiro volante (Robson Alemão) como a primeira opção de e.

Foram mostradas três variações. Na primeira, quando a bola entrava no lateral (Elias ou William Matheus), este busca um e mais vertical, inclusive por cima, para o meio-campista ou o ponta – Gledson e Andrew pela direita e Cesinha e Gustavo França pela esquerda – para tentar progredir.

Quando conseguia fazer a bola entrar em Robson Alemão (por dentro), com tempo e espaço, o jogador busca rapidamente uma variação de corredor, tentando encontrar sempre o lateral ou ponta do lado oposto com opção para progredir com bola e ou com oportunidade um lance um contra um.

Em alguns momentos, Cesinha descia para auxiliar na saída de bola, Gledson ficava sempre em uma linha mais a frente – Vídeo: Reprodução/NDTV

Outro ponto que também foi utilizado foi o uso de Wilson com os pés. O goleiro tem boa relação com bola e, quando necessário, buscava esse e mais longo para Cesinha, Gledson ou Bruno General.

Saída em 4+1 com Alemão sempre bastante participativo - Reprodução/NDTV
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Saída em 4+1 com Alemão sempre bastante participativo - Reprodução/NDTV
Wilson foi bastante utilizado com os pés - Reprodução/NDTV
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Wilson foi bastante utilizado com os pés - Reprodução/NDTV

Como termina as jogadas x5r15

As jogadas de ataque do Figueirense terminavam prioritariamente pelos lados do campo. A equipe procurava sempre colocar ao menos três jogadores no lado onde a jogada se desenvolvia.

William Matheus, Cesinha e França pela esquerda, Elias, Gledson e Andrew pela direita. Os laterais ficavam mais na base da jogada, especialmente Elias pela direita. William fez algumas ultraagens por fora e por dentro.

Bola pelo lado direito com Elias, Gledson e Andrew no setor – Foto: Reprodução/NDTVBola pelo lado direito com Elias, Gledson e Andrew no setor – Foto: Reprodução/NDTV

Quando a jogada terminava em cruzamento, ponta e meia do lado oposto entravam na área junto com o centroavante. Ainda que em poucas oportunidades, foi também utilizada a função de General recebendo de costas.

Uso de Bruno General como pivô pode ser mais explorado – Vídeo: Reprodução/Internet/ND

Fase defensiva e pontos a melhorar 6w6y3q

Se ataca em 4-3-3, quando não tem a bola, o “sistema” muda. O Figueirense se defende em um 4-4-2, deixando Cesinha e Bruno General encarregados de pressionar os zagueiros.

Figueirense se defende com duas linhas de quatro, deixando General e Cesinha mais a frente – Foto: Reprodução/NDTVFigueirense se defende com duas linhas de quatro, deixando General e Cesinha mais a frente – Foto: Reprodução/NDTV

O Figueirense variou entre uma marcação entre bloco médio e alto na partida e encontrou alguns problemas para proteger o corredor central quando subia o bloco para tentar pressionar a saída de bola rival.

O clube se defendia com encaixes individuais, fazendo perseguições prioritariamente dentro do setor. Foi normal ver William Matheus subindo em direção ao centro para perseguir o ponta direita rival, quando o Papão tentava progredir.

Subidas de pressão do Figueirense; William Matheus acompanha o ponta por dentro – Vídeo: Reprodução/NDTV

Dentro desses encaixes, um ponto vulnerável que chamou a atenção foi o espaço deixado entre zagueiro e lateral, especialmente quando o ponta rival ficava mais próximo da linha. O centroavante segurava os dois zagueiros do Figueirense e um grande espaço se formava.

Espaço grande entre lateral e zagueiro gerou espaços na última linha – Foto: Reprodução/NDTVEspaço grande entre lateral e zagueiro gerou espaços na última linha – Foto: Reprodução/NDTV

O Paysandu conseguiu explorar algumas vezes essa fragilidade no primeiro tempo.

Intervalo grande entre zagueiro e lateral pode gerar problemas – Vídeo: Reprodução/NDTV

Intervalo grande entre zagueiro e lateral pode gerar problemas – Vídeo: Reprodução/NDTV

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